Ministro de Minas e Energia nega rumores sobre saída de Jean Prates. Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou, em entrevista coletiva nesta terça (9), que o presidente Lula (PT) não chegou a cogitar a saída de Jean Prates do cargo de presidente da Petrobras. Uma das falas que Silveira concedeu à imprensa reforçou o papel do chefe de Estado sobre a decisão de quem chefia a empresa. “Seria no mínimo arrogante por parte do ministro de Minas e Energia falar com alguém que tem tanta profundidade com relação a esse tema como o presidente Lula”, afirmou.

Logo quando essa crise sobre uma possível saída de Prates aconteceu, a Petrobras teve oscilações em valor de mercado, na casa dos bilhões de reais. “Que a Petrobras tenha um pouco de paz para continuar ganhando valor de mercado, aumentando seu potencial para poder gerar emprego, renda”, disse Silveira. Ainda, o ministro indicou que comentários sobre a saída do atual presidente da empresa de energia “foram todas especulações”.

Após expor divergências com Prates, em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” na semana passada, o ministro suavizou as críticas ao executivo da companhia. O ministro também conversou sobre a importância de políticas públicas: “Cabe a mim sim a defesa intransigente das políticas públicas e da visão estratégica que norteou os eleitores brasileiros”.

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Alexandre da Silveira em entrevista coletiva. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

“Meu colega de Senado da República e hoje presidente da maior empresa do país, que é a Petrobras, empresa tão importante para o desenvolvimento nacional (…) Tenho o mais profundo respeito e admiração pelo trabalho que desenvolveu como parlamentar o presidente Jean Paul, tenho carinho e profundo respeito pela pessoa que ele é”, afirmou o ministro, em entrevista no Palácio do Planalto.

Saída de Jean Prates já tinha sido alvo de debates

A fala que gerou os rumores veio após um evento com a participação de Lula, na assinatura de uma medida provisória. Na ocasião, o presidente assinou uma MP que antecipa recursos da privatização da Eletrobras, visando a queda nas contas de luz.

Ainda, outros parlamentares mostraram divergência com Prates, em reuniões internas com o presidente da República. Em outros momentos, foi levantada a hipótese de troca de Jean Prates por Aloisio Mercadante, ex-ministro da Casa Civil.

A questão dos dividendos se soma também às conversas sobre o executivo. Assim, tuítes mencionando o presidente da Petrobras em março teriam motivado uma irritação dentro do governo, por dizerem que havia retenção de partes do lucro da empresa.

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