Mapa com o Brasil do centro do mundo está gerando polêmica nas redes sociais. Foto: IBGE
Mapa com o Brasil do centro do mundo está gerando polêmica nas redes sociais. Foto: IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou esta semana seu novo mapa-múndi, que tem a marcação dos países que compõem o G20 e dos que possuem representação diplomática brasileira. E a principal novidade foi que nessa nova representação, o mapa do Brasil está bem no centro do mundo.

De acordo com o IBGE, a divulgação ocorre em consonância com o momento especial em que o Brasil está presidindo o G20 e é uma oportunidade de mostrar uma forma singular do Brasil ser visto em relação a esse grupo de países e ao restante do mundo.

Logo após a publicação da imagem, a internet foi tomada por um debate que envolve o novo mapa com o Brasil no centro do mundo. De um lado, uns que classificaram a mudança como “lacração geográfica”; de outro, os que defenderam a mudança e apontaram o novo mapa como “ícone deconolonial”. Na realidade, tudo não passa de mais um episódio alimentado pela polarização política que o Brasil vive há anos.

Confira postagens sobre a polêmica do novo mapa-mundi com o Brasil no centro do mundo:

Mapa do Brasil no centro do mundo foi lançado junto com o Atlas Geográfico Escolar

O Atlas Geográfico Escolar do IBGE é uma publicação que tradicionalmente reúne dados sobre clima, vegetação, uso da terra, divisão política e regional, características demográficas, indicadores sociais, espaço econômico e das redes, além de diversidade ambiental do Brasil e de mais de 180 países.

Com mais de 200 mapas, dentre físicos, políticos e temáticos do Brasil e do mundo, a nova edição destaca, ainda, aqueles que indicam os territórios quilombolas e a distribuição de pessoas quilombolas e indígenas, além da cobertura e uso da terra e espécies ameaçadas de extinção.

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Como todos os atlas produzidos pelo IBGE, a nona edição contempla a Base Nacional Comum Curricular – BNCC do Ministério da Educação, e reúne, num mesmo volume, dados geográficos, cartográficos e estatísticos, imprescindíveis ao estudo e à análise das dimensões sociopolítica, ambiental e econômica do Brasil e do mundo.

Outra novidade são QR codes disponíveis na publicação impressa que levam a gráficos interativos na versão digital, além de vídeos e links com conteúdos complementares. Também será possível baixar o arquivo da versão impressa e realizar busca por temas e palavras-chave.

O presidente do IBGE, Marcio Pochmann, destaca que com a nova edição do Atlas Geográfico Escolar o IBGE espera “despertar o interesse do público jovem para a compreensão da nossa realidade e de outras tantas, tão diversas, que compõem o cenário mundial da atualidade”.

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