COLUNA VINHO E GASTRONOMIA – POR RODRIGO LIMA

Sangria para a Ceia do Natal

Natal no Brasil é sempre quente, então que tal fazer uma sangria para a ceia natalina? Sangria é um coquetel a base vinho, frutas e especiarias, muito comum nas regiões produtoras de vinho no velho mundo, e também na Argentina, Chile e Uruguai.

Para prepara a sua sangria você vai precisar de: 1 Garrafa de Vinho Tinto de boa qualidade; Frutas picadas de sua preferência, sugiro maçã, pera, tangerina e morango; Suco de Cranberry; Canela em Pau; Água com Gás e gelo. Os ingredientes devem ser juntados em uma jarra de suco e servidos com bastante gelo!

De Olho no Rótulo

– Para os consumidores de vinhos iniciantes a leitura do rótulo dos vinhos sempre traz alguma dúvida. Mas, enfim, o que está no rótulo?

O nome do vinho sempre aparece em destaque, bem como o produtor, a safra e a região onde o vinho foi produzido. Há ainda informações de ordem técnica, como o teor alcoólico. A variedade da uva nem sempre está escrita, pois os produtores Europeus destacam a região onde duas vinhas são cultivadas, enquanto no Novo Mundo eles apresentam as uvas usadas naquele vinho. Assim cabe ao novo consumidor que se interessar pelo mundo dos vinhos buscar ter informações sobre geografia, pois esse saber ajuda a desvendar os segredos do vinho e na leitura de seus rótulos.

– O champagne ficou pela metade?

Não é nenhuma novidade que os vinhos espumantes são os prediletos para as ocasiões festivas, como o Natal e Ano Novo, mas o que fazer com aquela garrafa não terminada do seu espumante favorito?

O truque mais difundido é o da colher de chá na boca da garrafa, essa “técnica” – rsrsrsr – também usada em outras bebidas gaseificadas, é mais uma lenda urbana, haja vista que não possui nenhuma base teórica que a sustente, ficando a conservação do vinho a cargo da refrigeração do mesmo, pois o mesmo sempre é guardado em pé na porta da geladeira.

Outra dica, seria utilizar uma rolha de vinho tranquilo para fechar o espumante, guardando-o também em pé na geladeira, mantendo, assim o vinho sob refrigeração e fechado, situação em que aquela meia garrafa pode ser consumida em 24 ou no máximo 48 horas.

Por fim, temos as rolhas pressurizadas para Champagne, ou Stoppers, que nada mais são do que tampas com alças que vão manter a pressurização do conteúdo das garrafas, elas são bastantes acessíveis e confiáveis.

Panetones

Escolher um panetone já foi mais fácil. Hoje, fora as grandes marcas encontradas com facilidade em qualquer supermercado, há uma abundância de produtos tentadores de confeitarias, restaurantes, importadoras e lojas. Sem falar na variedade de sabores. Foi-se o tempo em que os fãs da receita natalina se dividiam entre o time das frutas cristalizadas e o time das gotas de chocolate. Agora as versões vão da aplicação minimalista de uvas passas a uma profusão de recheios que acompanham tendências da gastronomia. Opções não faltam, e os meus prediletos são: o Panetone de Vinho do Porto da Grand Cru e a versão clássica do Panetone da La Pastina.

Vinho da Semana

Gramona La Cuvee Brut 2016 – Foto: Reprodução

Gramona La Cuvee Brut 2016

Vinho espumante Espanhol, este Cava é produzido pelo mais prestigiado produtor da Espanha. Situada na região de Barcelona desde 1881, a vinícola conduz os seus vinhedos de forma Biodinâmica, sem químicos, visando preservar o meio ambiente e buscando vinhos de extrema qualidade. Em boa é macio, de corpo médio, com retrogosto cítrico que remete a maçã. No olfato é fresco, e com toques amendoados. É um excelente espumante, e uma grande opção para as festas de fim de ano, haja vista que custa menos da metade do preço de um champagne e entrega muita qualidade. É vinificado com 50% de Xarelâ-lo e 50% Macabeo e amadureceu 30 meses sobre as borras finas. Importado pela Grand Cru – R$ 219,90