OLHANDO A LUZ NO FINAL DO TÚNEL – Foto: Carlos Azevedo/NOVO

OLHANDO A LUZ NO FINAL DO TÚNEL

Após um primeiro semestre com a vacinação lenta e muitas atividades econômicas fechadas, um em cada três brasileiros acre[1]ditam que a situação econômica vai melhorar até o fim do ano. Pelo menos é o que apontou uma pesquisa pela EXAME. Além da percepção da população, os sinais da recuperação também são muito claros. Esta semana, o Ministério da Economia, por exemplo, elevou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,5% para 5,3% em 2021.

Já temos mais de 43% da população vacinada com ao menos uma dose contra a covid. E até o final deste ano o Brasil deverá ter 70% de vacinados se for mantida a média atual de um milhão de doses aplicadas por dia.

O NOVO Notícias sempre defendeu a tese de que o Brasil e o Rio Grande do Norte não viviam uma crise econômica, mas sim uma crise sanitária, um problema grave de saúde pública que, se resolvido, teria efeito imediato na retomada econômica. E agora está mais do que provado que somente a imunização em massa dos brasileiros é capaz de trazer de volta a nossa “normalidade”.

Os números da economia só melhoram, na medida em que as pessoas vão sendo vacinadas, apesar das teses de conspirações. A arrecadação federal no primeiro semestre deste ano bateu recorde na série histórica nacional. Nos Estados, os números da arrecadação também são alvissareiros. No Rio Grande do Norte, o fisco estadual nunca arrecadou tanto e o número de novos negócios cresceu 41% no primeiro semestre deste ano, segundo dados da Junta Comercial do Estado (JUCERN).

As vendas do comércio físico brasileiro acompanham este ritmo e registraram aumento de 10,1% no primeiro semestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior. O comércio potiguar segue esta tendência e também começa a reagir.

Apesar destes dados, a alta observada é uma recuperação parcial, pois não compensa a queda expressiva relacionada a pandemia em 2020. Mas mostra o quanto o Brasil é forte para superar crises. E que há uma grande demanda reprimida em muitos segmentos. Com o retorno gradativo dos eventos, a normalidade do funcionamento dos setores do turismo, comércio e serviços, o consumo deverá manter esta trajetória de crescimento.

Aos poucos, nossas esperanças vão renascendo e enxergamos um cenário mais promissor num futuro próximo. Esperamos por dias melhores em que não faça mais sentido, por exemplo, estimular o falso debate entre priorizar saúde em detrimento da economia, ou vice-versa. Um novo tempo, de bonança, boas notícias, mais saúde, mais economia, justiça social e, acima de tudo, respeito ao próximo.