A suspeita inicial é que a intoxicação alimentar em Natal teria sido causada por toxina presente em peixes. Foto: Reprodução
O caso de intoxicação em Natal passou a ser conhecido após o NOVO Notícias publicar na quinta-feira a história de cinco médicos que passaram mal depois de um jantar
Publicado 10 de maio de 2025 às 09:02
Subiu para 9 o número de pessoas que apresentaram náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia, resultado de uma intoxicação alimentar registrada em Natal e que, supostamente, foi causada pela ingestão de pescado intoxicado. Desse total, três pessoas precisaram ser hospitalizadas.
As informações são do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), que é vinculado à Secretaria Municipal de Saúde de Natal. A suspeita é que a intoxicação seja causada pela ciguatoxina, toxina produzida por uma alga comum em águas de pesca tropicais e subtropicais.
Ao todo, segundo a investigação sanitária sobre o caso, o episódio teria envolvido 33 pessoas e ocorrido na terça-feira (6). Ainda não há certeza sobre o que causou o adoecimento das pessoas que ingeriram o pescado.
Foram colhidas amostras dos alimentos consumidos e enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Lacen) para análise. O resultado deve sair em 30 dias.
Mesmo havendo a suspeita que o problema foi causado pelo pescado, não há razões para criar alarde sobre o consumo de pescados em Natal. A investigação sobre o caso acredita que se trata de um episódio pontual.
O caso de intoxicação em Natal passou a ser conhecido após o NOVO Notícias publicar na quinta-feira a história de cinco médicos que passaram mal depois de um jantar em um restaurante de alto padrão em Natal após comerem peixe da espécie dourado.
Horas depois, todos apresentaram sintomas intensos de intoxicação alimentar. Dois deles foram internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado estável e sob monitoramento.
Segundo um infectologista consultado pelo Novo, os sintomas seriam compatíveis com Ciguatera, uma toxina natural presente em peixes de recife como dourado, garoupa e badejo.
A intoxicação não estaria relacionada a problemas no preparo ou conservação do alimento, mas sim à presença de toxinas que se acumulam naturalmente em determinadas espécies marinhas tropicais.
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