Viticultura sustentável, orgânica e biodinâmica

Está cada vez mais presente no vocabulário dos enófilos o emprego das expressões Viticultura Sustentável, Orgânica e Biodinâmica. Mas você conhece as diferenças? Uma vinícola sustentável busca um consumo mais consciente de recursos naturais, descarte correto de resíduos e uso alternativo de recursos que podem afetar negativamente o meio ambiente. Nenhuma prática é vetada.

Nas vinícolas orgânicas ou biológicas os sistemas de produção são sustentáveis e não permitem o uso de produtos químicos sintéticos, que são prejudiciais a saúde humana, bem como ao meio ambiente. Assim se veda o uso de variados tipos de fertilizantes e agrotóxicos sintéticos e de organismos geneticamente modificados. A preocupação não é só com a produção, considera-se o solo e a água, e também o meio ambiente, que é entendido como um organismo vivo que precisa se manter saudável.

Na viticultura Biodinâmica o conceito considera e respeita as relações entre os diversos seres vivos presentes no dia a dia do agricultor, incluindo as forças cósmicas, relacionadas à lua, ao sol e aos planetas que influenciam na prática agrícola. O campo é considerado um organismo integrado, estabelecendo assim uma relação mais ética com o meio ambiente. É necessário integrar todos os elementos ambientais agrícolas, como culturas do campo e da horta, pastos, fruticulturas e outras culturas permanentes, florestas e mananciais hídricos. Este estilo de agricultura visa utilizar tudo natural, não sendo permitido utilizar adubos nitrogenados minerais, pesticidassintéticos, herbicidas e hormônios de crescimento. Para atender a demanda, eles utilizam os preparados biodinâmicos (compost), uma ferramenta que funciona como adubo.

O mercado de vinhos no Brasil e no mundo

O Brasileiro nunca consumiu tanto vinho como no último ano, em plena pandemia. Em média, foram 2,78 litros de vinho per capita, o que representa um aumento de mais de 30% em relação a 2019. O resultado mostra que ao todo foram 501 milhões de litros, contra 383 milhões no ano anterior, um valor nunca atingido na história. Ao considerar todos os países da América Latina, o Brasil ficou apenas atrás da Argentina.

No mundo,de acordo com o mais recente relatório da OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho), Portugal segue como o país com o maior consumo percapita de vinhos no mundo. Segundo o levantamento, que considerada dados de 2020, cada português consumiu 51,9litros de vinho no ano passado, o equivalente a 69 garrafas de 750ml. Em segundo lugar vem os Italianos, com 46,6 litros por pessoa, seguido dos franceses, que consumiram 46 litros.

Vinha da semana – Erath Oregon Pinot Noir 2018

Notas de Prova: No visual vermelho rubi; apresenta aromas clássicos de cereja preta, ameixa e groselha que se misturam com notas de anis e sândalo. No paladar destaque para sabores à ameixa e cereja. Intenso, persistente, com taninos macios, tornando o vinho muito equilibrado e elegante. Chateau Ste. Michelle – USA – Grand Cru Importadora – R$ 249,90

Gastrobares – Um conceito que veio para ficar!

Quem procura por novidades nos cardápios de bares e botecos já pode comemorar. Os Gastrobares, que fazem sucesso por SãoPaulo, NovaYork e cidades Europeias estão chegando a Natal para incrementar as opções disponíveis na cidade. O conceito deles é bastante simples: oferecer diversas opções de comidinhas e pratos gourmets sem perder aquele clima descontraído de bar. Entradas e petiscos feitos com alimentos selecionados, pratos característicos da alta gastronomia a preços mais acessíveis e ambientações inusitadas são algumas das características destes Gastrobares. Opções já temos várias e novos negócios estão sendo desenvolvidos e inauguram em breve. Algumas dicas são: @sigaseverina @meiaduziagastrobar @manarypraiahotel