Se você é mãe e está passando por um processo de separação, provavelmente já se perguntou qual a diferença entre guarda e convivência. Esses dois termos são fundamentais no Direito de Família e afetam diretamente o bem-estar dos filhos menores de 18 anos. Neste artigo, você vai entender como cada um funciona e quais são seus direitos e deveres.
A guarda refere-se à responsabilidade legal sobre decisões importantes da vida do filho: educação, saúde, rotina e outros aspectos. Existem dois tipos principais: guarda compartilhada e guarda unilateral.
Na guarda compartilhada, ambos os pais dividem a responsabilidade pelas decisões, mesmo que a criança resida com apenas um deles. Essa modalidade é a regra no Brasil, conforme a Lei nº 13.058/2014.
O objetivo é manter a presença equilibrada dos pais na vida da criança e garantir seu pleno desenvolvimento afetivo e psicológico. Importante: guarda compartilhada não significa tempo de convívio igual, mas sim igualdade nas decisões parentais.
A guarda unilateral é atribuída a apenas um dos genitores quando o outro não está apto a exercer a função parental — por motivos como abandono, negligência, ou violência.
O pai ou mãe que não possui a guarda ainda tem o direito à convivência com o filho, a menos que haja decisão judicial em contrário.
A convivência familiar é o direito da criança de manter laços com ambos os pais, independentemente do tipo de guarda. Esse direito está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e deve ser respeitado sempre que possível.
Organizar um plano de convivência claro, respeitoso e equilibrado é fundamental para preservar os vínculos afetivos e o desenvolvimento emocional dos filhos.
Entender a diferença entre guarda e convivência é essencial para mães que buscam segurança jurídica e emocional para os filhos após a separação.
Por fim, é importante entender que a criança ou adolescente é um ser humano e não entende exatamente o que se passa no mundo dos adultos, portanto, merece atenção redobrada.
Se você está passando por esse momento e sente que precisa de orientação mais específica para tomar decisões com tranquilidade, buscar informações corretas pode fazer toda a diferença. O importante é saber que você não está sozinha — há caminhos possíveis, legais e respeitosos para garantir o melhor para seu filho.
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