As homenagens foram entregues pela universidade em 1966 a Castello Branco e em 1971 a Médice
Publicado 23 de abril de 2025 às 20:44
Está marcada para a próxima sexta-feira (25) uma sessão ordinária do Conselho Universitário (Consuni) da UFRN durante a qual serão discutidos dois processos bombásticos: a revogação de títulos Doutor Honoris Causa a dois dos principais nomes da ditadura militar no Brasil, General Emílio Médice e Marechal Castello Branco.
Os títulos foram concedidos pela universidade em 1966 a Castello Branco e em 1971 a Médice.
Processo nº 060420/2025-13 – Gabinete do Reitor: Proposta de Resolução para a revogação de decisão do Conselho Universitário – CONSUNI, em reunião ordinária realizada no dia 18 de abril de 1966, que aprovou a concessão do Título de Doutor Honoris Causa ao Marechal Humberto de Alencar Castello Branco. Relator, conselheiro Jeferson de Souza Cavalcante;
Processo nº 037609/2025-11 – Gabinete do Reitor: Proposta de Resolução para a revogação da Resolução nº 47/71-U, de 27 de setembro de 1971, que concedeu o Título de Doutor Honoris Causa ao General Emílio Garrastazu Médici. Relator, conselheiro Jeferson de Souza Cavalcante.
Quem foram esses ditadores brasileiros
Castello Branco foi o 26º Presidente do Brasil e o primeiro do período da ditadura militar, de 15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967. Foi um dos principais responsáveis pela instauração do regime autoritário.
Médici foi o 28º Presidente do Brasil, durante o período da ditadura militar, de 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974. O governo Médici foi caracterizado por forte repressão política, censura e graves violações de direitos humanos. O lema “Brasil, ame-o ou deixe-o” tornou-se um símbolo do nacionalismo autoritário da época.
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