Aeroporto de São Gonçalo do Amarante
Aeroporto de São Gonçalo do Amarante – Foto: Frankie Marcone/NOVO

Em um estudo feito no dia 4 deste mês, a maior variação foi a do voo partindo de Brasília, que está 55,35% mais caro do que o menor valor pesquisado, que foi o voo Brasília-Recife, no embarque dentro de 15 dias. Com esse patamar de embarque dentro de 15 dias, os voos com destino a Natal, no geral, são os que apresentam os maiores preços.

A única projeção em que o voo que chega a Natal não é o mais caro é o Rio de Janeiro-Natal, cujo trajeto mais caro é para a cidade de João Pessoa (+43,92%). Neste caso, o voo para a capital potiguar é o segundo mais barato, porém, 31,39% mais alto do que o de menor valor (Recife).

Nas pesquisas em que o embarque ocorre dentro de 30 dias, o panorama se modifica. Os voos vindos para Natal estão entre os de menor valor quando a partida é realizada nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Quando a saída é em Brasília (+46,52%) e Belo Horizonte (+60,47%) para Natal ficam na segunda colocação entre as passagens mais caras, quando comparadas a de menor valor (Recife e Fortaleza).

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“O retorno do Radar de Tarifas Aéreas vai auxiliar e muito a retomada do turismo. Podendo ajudar inclusive na composição da malha aérea do estado que possui poucos voos. É importante que o poder público tome conhecimento desses números, para avaliar estratégias de captação de voos, tendo em vista a alta temporada que se aproxima e o Rio Grande do Norte é um potencial receptor de passageiros”, analisou Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio RN.

Os dados mostram preços das passagens aéreas partindo de Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, chegando a Natal, João Pessoa, Recife e Fortaleza, com embarque dentro de 15 dias e 30 dias.

As informações são do Radar de Tarifas Aéreas da Fecomércio RN, levantamento semanal dos preços das passagens aéreas que partem dos principais polos emissores de turistas do Brasil para Natal e para as capitais dos estados vizinhos. O material foi paralisado há mais de um ano devido a pandemia da Covid-19.