A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Rio Grande do Norte, (OAB/RN), escolhe seus novos representantes para o triênio 2022/2024, com eleições no próximo dia 19h, em Natal e nas sete cidades sedes de Subsecções – Assú, Caicó, Currais Novos, Goianinha, Macau, Mossoró e Pau dos Ferros, no horário das 9h às 17h.
Cinco chapas registraram candidaturas e quase 7 mil advogados estão aptos ao voto em todo o estado. No pleito, serão disputadas vagas de membros do Conselho Seccional e de sua Diretoria, da Diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados, dos Conselheiros/Conselheiras Federais, e das Diretorias das Subseções ou dos Conselhos Subseccionais, com suas composições.
Segundo o presidente da comissão eleitoral, advogado Wlademir Capistrano, serão utilizadas urnas eletrônicas em todas as 26 seções eleitorais, numa parceria entre a OAB/RN e o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN), que já perdura por várias eleições seccionais e que tem possibilitado uma eleição rápida e a apuração instantânea.
Também estão sendo adotadas medidas em razão da pandemia da Covid-19, como a obrigatoriedade do uso de máscaras nos locais de votação, disponibilização de álcool para a limpeza das mãos nas seções eleitorais e a orientação para que não ocorra aglomeração.
ENTREVISTA – Wlademir Capistrano, presidente da Comissão Eleitoral da OAB/RN
NOVO – Qual a importância dessas eleições para a OAB/RN no atual momento político e institucional pelo qual o Brasil atravessa?
A Ordem dos Advogados do Brasil é uma instituição que, além da representação da advocacia em todo o território nacional, tem dentre as suas atribuições legais a defesa da democracia, da Constituição e do estado de direito. No cenário político atual em que há ataques constantes ao estado democrático direito por grupos de índole claramente autoritária e por autoridades públicas, inclusive pelo próprio Presidente da República, é fundamental que a OAB como um todo, e a OAB/RN em particular, seja fortalecida em sua representatividade e legitimidade para que possa cumprir com ainda mais destemor e firmeza essas suas atribuições. Também é assombroso que autoridades do Governo Federal ataquem a instituição de defesa da advocacia pelo simples fato, que é obrigação legal da OAB, da defesa da Constituição e da reprimenda a discursos preconceituosos e violentos. Nesse cenário é que se impõe a presença de todas as advogadas e de todos os advogados no momento em que a OAB realiza as suas eleições, para que o comparecimento às urnas seja a resposta da advocacia brasileira a esses ataques, legitimando a atuação da OAB em defesa da democracia.
