Policial militar é preso suspeito de homicídio em Natal
Foto: PC/Assecom

Após o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) confirmar na manhã desta terça-feira (14) que não foram encontrados indícios de agressão ou violência sexual contra o bebê de 10 meses que teria sido abusado dentro do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), a Polícia Civil do Rio Grande do Norte informou que está analisando câmeras de monitoramento da unidade hospitalar para dar prosseguimento ao processo judicial.

Além disso, o órgão afirmou que aguarda o resultado de outros laudos periciais para anexar a investigação. Por meio da assessoria de imprensa, a PC disse que, com base nas analises, será realizado um alinhamento junto ao Poder Judiciário sobre o caso.

O homem, de 55 anos, que foi detido na última sexta-feira (10) após o acionamento da Polícia Militar continua preso. Ele passou por audiência de custódia ainda no domingo (11), quando teve a prisão mantida.

Em contato com o Tribunal de Justiça do Estado, a reportagem do NOVO Notícias foi informada que o caso segue em segredo, não sendo possível a divulgação de informações. Porém, existem duas possibilidades: que a defesa do homem peça, com base no resultado do laudo, a soltura dele, ou então, que a Polícia Civil – órgão responsável pelo inquérito – solicite a liberação.

Questionamos ao Hospital Universitário Onofre Lopes sobre a divergência entre o resultado divulgado anteriormente que indicava presença de material PSA, mas que foi negado após novos exames feitos pelo ITEP. Ao NOVO, o HUOL informou que “A investigação está sob responsabilidade exclusiva da Polícia Civil, a quem deve ser dirigido qualquer pedido de informação”, não esclarecendo a situação.

A mãe do bebê de 10 meses, que está internado no hospital tratando de uma doença rara falou que espera a finalização das investigações, para poder seguir. “Eu como mãe só procurei ajuda do hospital pra esclarecer uma situação que percebi de errado, não quero prejudicar ninguém”, afirmou.

A criança segue internada após a colocação de um cateter no pescoço para o inicio de uma hemodiálise, já que a doença afeta rins, fígado e pâncreas da criança. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil

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