Engorda de Ponta Negra visa alargar a faixa de areia, proporcionando até 50 metros na maré cheia e 100 metros na maré seca. Foto: Joana Lima/Assecom Natal
Engorda de Ponta Negra visa alargar a faixa de areia, proporcionando até 50 metros na maré cheia e 100 metros na maré seca. Foto: Joana Lima/Assecom Natal

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) de Natal aguarda o estudo ambiental e as respostas de 52 condicionantes solicitadas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), além do projeto executivo da empresa vencedora da licitação, o Consórcio DTA-AJM, para iniciar a obra de engorda da praia de Ponta Negra, Zona Sul de Natal.

O relatório ambiental está sendo produzido pela Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec), contratada pela Prefeitura do Natal. Procurados pela reportagem, os responsáveis disseram não poder fornecer informações à nossa equipe. O órgão informou, ainda, que todo material recolhido será repassado diretamente para o contratante.

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Segundo o secretário titular da Seinfra, Carlson Gomes, a solicitação para a Licença de Instalação da Obra (LIO) está dependendo da entrega desses resultados pelas empresas. A expectativa é que a execução da obra seja iniciada em até 120 dias após a emissão dessa licença.

O resultado da licitação para a obra de engorda foi divulgado no dia 10 de abril, quando o consórcio DTA-AJM venceu com a proposta de R$ 73.776.366,77, e o resultado foi homologado pela Prefeitura no dia 01 de maio.

A empresa DTA, sediada em São Paulo, é parte do consórcio vencedor, que possui experiência em obras de engorda em Balneário Camboriú (SC) e Matinhos (PR), além de ter feito o aprofundamento do canal do Porto de Santos.

A obra de engorda da praia de Ponta Negra foi dividida pela equipe técnica da Prefeitura em três etapas: o enrocamento, que consiste na colocação de blocos utilizados para contenção da água; a drenagem para reduzir a força das águas pluviais que chegam à praia e, assim, minimizar a erosão costeira; e, por fim, o aterramento hidráulico, que é o depósito de areia para alargar a faixa.

O projeto visa alargar a faixa de areia, proporcionando até 50 metros na maré cheia e 100 metros na maré seca.

A obra vai permitir uso de maior espaço de praia aos turistas e moradores, especialmente em situações de maré cheia, quando bares, barracas e banhistas enfrentam dificuldades para utilizar a área. Serão investidos em torno de R$ 80 milhões nesses serviços em uma parceria entre a administração municipal e o Governo Federal.

A expectativa é de que sejam colocadas cerca de 4,4 toneladas de areia na praia, extraída de uma área marinha que possui uma jazida de areia submersa, próxima à praia de Areia Preta, que teria areia com granulometria semelhante à de Ponta Negra.

Além disso, o aguardo para o início das obras visa a preservação do principal cartão-postal da cidade, o Morro do Careca, que sofre com o processo erosivo devido à força da água.

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