A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norde (Sesed) informou ao Novo na manhã desta quinta-feira (6) que está monitorando os “salves” de uma facção criminosa que circula em grupos de WhatsApp. Nas mensagens, a organização libera assaltos no estado.
Segundo a Sesed, os setores de inteligência das polícias Civil e Militar estão “atentas e monitorando” a situação.
A reportagem também procurou a Polícia Militar, que informou e reforçou que está atenta e, caso seja necessário, pode reforçar a segurança nas áreas necessárias.
A Polícia Civil informou que a Inteligência está ciente das mensagens e trabalhando no sentido de identificar a veracidade e a origem das mensagens. “A Instituição, junto a outros órgãos de segurança pública, segue atenta e vigilante”, informou.
Ocorrências registradas
Na manhã desta quinta-feira um assalto foi registrado em frente à Maternidade Escola Januário Cicco, em Petrópolis, zona Leste de Natal. Por volta das 6h49, uma dupla em uma moto roubou o celular de um motorista que estava com o carro parado no semáforo. Uma viatura da PM esteve no local, mas os criminosos já haviam fugido. A ação foi registrada por uma câmera de segurança.
Outras ocorrências registradas foram na praia de Areia Preta, também na zona Leste de Natal. Criminosos teriam feito arrastões na escadaria de Mãe Luiza e na praia.
Nesta quinta, policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR) conseguiram deter três suspeitos, entre eles dois adolescentes. Durante patrulhamento, os militares visualizaram três homens abordando duas mulheres. Ao visualizar a aproximação da viatura, os suspeitos fugiram em direção à praia, mas foram detidos pela guarnição.
Os três suspeitos foram conduzidos e autuados por roubo e associação criminosa na Delegacia Especializada de Atendimento ao Adolescente Infrator da Polícia Civil em Natal. Além da prisão em flagrante, os militares também recuperaram todos os objetos furtados das vítimas.
De acordo com a PM, ainda não é possível dizer se os crimes têm relação ou não com as mensagens divulgadas.
