Líder da oposição no Senado Federal, senador Rogerio Marinho (PL-RN), concede entrevista - Foto: Andressa Anholete/Agência Senado
A oposição desocupou o plenário do Senado na manhã desta quinta-feira (7), encerrando uma ocupação que durou pouco mais de 47 horas. A medida permitiu que o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), abrisse a sessão do dia, que ocorre de forma remota.
O líder do grupo, senador Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que a decisão foi tomada para desobstruir os trabalhos. “Estamos nesse momento nos retirando da mesa. Estamos desobstruindo e esperamos que a partir de agora possamos discutir e trabalhar as pautas que interessam a todos”, disse.
A ocupação, que também ocorreu na Câmara dos Deputados, começou na terça-feira (5) como um protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os parlamentares de oposição tentavam impor a discussão de projetos prioritários, como o perdão a condenados pelos ataques de 8 de janeiro e o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, convocou a sessão desta quinta após reuniões com líderes partidários. Em nota, ele afirmou que não aceitaria “intimidações nem tentativas de constrangimento” e que o Congresso “não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento”.
Com a desocupação, a expectativa é que os senadores analisem um projeto que reajusta a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos. O texto já foi aprovado pela Câmara e precisa ser votado pelo Senado até 11 de agosto para não perder a validade.
“Seguiremos votando matérias de interesse da população. A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza”, declarou Alcolumbre em nota.
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