Show da cantora Lady Gaga realizado neste sábado (03) na Praia de Copacabana

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Polícia Operação desmonta célula extremista que planejava ataque a show da Lady Gaga

Operação Fake Monster desarticulou rede que recrutava jovens online e promovia ódio contra LGBTQIA+; 15 mandados foram cumpridos em quatro estados

por: NOVO Notícias

Publicado 4 de maio de 2025 às 11:09

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em conjunto com o Ministério da Justiça, desarticulou um plano de atentado contra o show da cantora Lady Gaga realizado neste sábado (03) na Praia de Copacabana. A operação, batizada de Fake Monster, revelou que um grupo extremista que atuava em plataformas digitais planejava detonar explosivos durante o evento, que reuniu mais de 1 milhão de pessoas.

As investigações, conduzidas pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) e Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com apoio do Ciberlab, identificaram que o grupo:

  • Recrutava jovens vulneráveis em fóruns online
  • Promovia discursos de ódio contra LGBTQIA+ e menores
  • Planejava o ataque como “desafio coletivo” para ganhar notoriedade

O show da artista, conhecida por seu apoio à causa LGBTQIA+, foi escolhido como alvo por representar “valores contrários” aos do grupo. O plano incluía uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov para causar pânico e mortes em massa.

A operação resultou em:
✓ 15 mandados de busca cumpridos em 9 cidades de 4 estados
✓ Prisão de um líder do grupo no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma
✓ Apreensão de adolescente no RJ por pornografia infantil
✓ Captura de investigado em Macaé que ameaçava assassinar criança

A ação foi mantida em sigilo para não causar alarde durante o show, que ocorreu normalmente com reforço na segurança. O nome “Fake Monster” faz referência à comunidade de fãs da cantora (“Little Monsters”) e ao uso de identidades falsas pelos extremistas.

As investigações continuam para identificar outros integrantes da rede e analisar o material apreendido, incluindo dispositivos eletrônicos e comunicações que detalhavam o planejamento do atentado. Autoridades afirmam que o caso expõe o crescimento de células extremistas que se organizam no ambiente digital para promover violência contra minorias.

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