Kelps Lima
Deputado Kelps Lima (SDD) – Foto: Eduardo Maia

Após a declaração do presidente nacional do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força, defendendo a candidatura do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto em 2022, o deputado estadual do RN e pré-candidato a deputado federal em 2022, Kelps Lima, que também compõe a executiva nacional do partido, disse que a fala de Paulinho reflete a opinião pessoal dele, e que o partido ainda não deliberou sobre o assunto.

O parlamentar potiguar defende que o Solidariedade tenha candidatura própria para o cargo de Presidente da República, bem como ao de Governador do Rio Grande do Norte. A declaração do presidente nacional do partido não deve interferir nas escolhas locais de representantes da sigla, visto que, segundo Kelps, em deliberação no mês passado, a executiva nacional do partido definiu que os diretórios estaduais estarão liberados para fazerem suas alianças, independentemente da decisão nacional.

Com base nisso, os já conhecidos apoios anunciados por ele, Kelps, e por seu colega de partido, o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra, ao projeto político do ministro das Comunicações Fábio Faria, que pretende uma vaga no Senado em 2022, devem permanecer intactos e poderão prosseguir.

“Paulinho, em um evento da Força Sindical, manifestou sua posição pessoal em relação às eleições presidenciais e isso ainda será discutido no partido. Também sou membro da Executiva Nacional e minha posição é que o partido tenha candidato próprio a Presidente. Mas já foi deliberado na Executiva Nacional, mês passado, que qualquer que seja a decisão do partido, os Estados ficarão liberados”, diz Kelps Lima sobre a declarção de Paulinho da Força e seus efeitos sobre o partido.

Com relação a uma mudança de postura do partido após a fala de Paulinho da Força, Kelps é taxativo e mantém erguida a bandeira de oposição ao PT. “O Solidariedade/RN já decidiu que não votará em nenhum candidato do PT em 2022”, diz o parlamentar potiguar, que finaliza: “queremos ter candidatura própria no RN e no Brasil, é o que sempre defendi”.