Forte dos Reis Magos, um dos símbolos mais conhecidos da cidade de Natal – Foto: Sandro Menezes

Que Natal, capital do Rio Grande do Norte, é rica de belezas naturais, de um povo alegre e grandes artistas, a gente sabe. Agora, um outro lado que tem sido explorado cada vez mais é a utilização das ruas, vielas, locais turísticos, e até mesmo, patrimônios culturais como fonte de inspiração para canções que retratam em cada verso, um pedacinho da maior cidade potiguar.

E essa inspiração é antiga, viu! A diva da era de ouro da rádio brasileira, a cantora Glorinha Oliveira saiu do bairro das Rocas para o mundo. E é dela, uma das primeiras canções sobre Natal. Em cada estrofe, Glorinha ressalta além do sol presente durante todo o ano na cidade, como uma espécie de declaração, o amor por viver e pertencer na terra que em 2023 celebra 424 anos.

Quem também se inspirou na cidade que comemora mais de quatro centenários foi o cantor Carlos Alexandre. Um dos maiores nomes do estilo brega, reconhecido nacionalmente, escreveu e gravou “Natal, Cidade noiva do Sol” prestando homenagem à capital. Na letra, Carlos Alexandre ressalta a saudade de estar no lugar onde vivenciou os maiores momentos de sua vida e carreira.

Já Pedrinho Mendes, músico potiguar, optou por descrever as belezas da cidade em uma carta endereçada a um amigo que mora em São Paulo. Fazendo uma correlação com a capital paulista, o artista afirmou, que apesar de não ter a famosa avenida São João que cruza com a Ipiuranga, na Linda Baby – como denomina Natal – “ninguém se dá muito mal”.

Recentemente, um festival criado em Natal deu início a uma nova era musical na cidade com a criação de um concurso que prioriza a valorização dos artistas locais e da música potiguar, tendo como fonte de inspiração a cidade conhecida como a noiva do sol. A cada ano, artistas locais sobem ao palco para apresentar ao público canções que retratam a rotina, os locais e a vida do natalense.

“Acho que não é difícil escrever sobre Natal. O cenário, a história e as pessoas daqui são inspiradores. Fomos abençoados com o mar, o rio, as dunas, o encontro de ambos, a posição geográfica. E isso interfere no modo de vida das pessoas daqui. Tanto nas que batalham, quanto nas que registram essas batalhas e esses cenários. Atravessar o rio Potengi pra trabalhar todos os dias é uma rotina magnífica, que não me acostumei a ver com naturalidade. Todos os dias me encanta e inspira, apesar do caos do trânsito”, contou João Batista, compositor da música Praia dos Artistas, vice-campeã do festival.

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