A construção civil está entre os setores que mais empregaram, com um total de 265 vagas – Foto: Tiago Lima

Natal foi o município nordestino que ficou com a quarta pior posição em geração de novos empregos com carteira assinada em outubro deste ano, com um total de 1.317 vagas. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados semana passada pelo Ministério do Trabalho, os municípios com resultados piores que Natal foram Maceió (AL), Teresina (PI) e Aracaju (SE). Eles registraram, respectivamente, 1.169, 1.124 e 897 novos empregos formais.

As 1.317 novas vagas, saldo entre as 6.792 admissões e 5.475 desligamentos, ainda fez Natal contabilizar uma variação positivo de 0,63% durante outubro. Os setores que mais empregaram novos trabalhadores foram os de serviços (466 empregos), comércio (406) e construção civil (265). A indústria e a agropecuária vieram logo depois, criando, respectivamente, 176 e quatro novos empregos.

Acumulando um saldo de 10.638 contratações desde janeiro deste ano, Natal tem um estoque total de 211.132 empregos com carteira assinada em 2021.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). É utilizado pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais.

Este Cadastro serve, ainda, como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações governamentais.

Divisão por região

Todas as regiões do Brasil tiveram mais contratações que demissões em outubro, ainda segundo o Caged. Em números absolutos, o Sudeste liderou o ranking, com a criação de 121.409 empregos com carteira assinada, seguido pelo Sul (52.938), Nordeste (51.455), Centro-Oeste (17.554) e Norte (8.734). Considerando a porcentagem de alta entre outubro e setembro, porém, o cenário muda: o Nordeste registrou a maior variação (0,78%), à frente do Sul (0,69%), Sudeste (0,58%), Centro-Oeste (0,50%) e Norte (0,45%).