Condenado em Natal por vender e compartilhar pornografia infantil com mais de 1,1 mil arquivos. | Foto: Arquivo
Um homem foi condenado pela Justiça Federal a mais de oito anos de prisão por armazenar, vender e compartilhar material de pornografia infantil. A pena definida foi de oito anos, sete meses e 21 dias de reclusão, em regime fechado, além de multa. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com o processo, entre 2020 e 2024 o investigado distribuiu e comercializou o conteúdo por aplicativos e redes sociais, como WhatsApp, Instagram, Telegram, Google Drive e Snapchat. Ele confessou os crimes após a Operação Terabyte, deflagrada em 2024 em todo o país, localizar os arquivos em seus dispositivos.
Uma perícia da Polícia Federal identificou quase 500 arquivos compartilhados com cenas de abuso sexual infantil e mais de 600 armazenados. A Justiça classificou o material como “repugnante”, envolvendo inclusive bebês, com registros de estupro de vulnerável. Os investigadores também encontraram conversas que comprovam a venda dos arquivos.
A investigação começou após relatórios enviados pelo National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), organização norte-americana especializada no combate à exploração infantil. A condenação envolve os crimes previstos nos artigos 241, 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990). A decisão ainda é passível de recurso.
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