COLUNA JEAN VALÉRIO

Empresas do RN vendem R$ 73,6 bilhões no primeiro semestre

Depois de manter estabilidade em maio, as empresas do RN voltaram a apresentar boa performance na comercialização de mercadorias no sexto mês do ano. Em junho, as vendas no estado atingiram montante de R$ 12,6 bilhões negociados, um crescimento de 1,8% em comparação com o volume faturado em junho de 2022. No primeiro semestre do ano, as vendas acumuladas totalizaram R$ 73,6 bilhões em receitas.

Os principais indicadores da movimentação econômica no Rio Grande do Norte foram divulgados pela Secretaria Estadual de Fazenda com a publicação do 44º Boletim de Atividades da Fazenda Estadual. O informativo acompanha e monitora mensalmente os números da evolução financeira e econômica do estado.

No sexto mês de 2023, foram efetivadas mais de 36,6 milhões de operações comerciais em todo o estado. Parte dessas transações ocorreu no varejo. O setor foi responsável pelo maior volume de vendas registrado no período. Ao todo, as empresas do comércio varejista potiguar faturaram R$ 3,39 bilhões. As cifras correspondem a um aumento de 12,5%, tomando junho do ano passado como referência.

Já os bares, restaurantes e similares registraram o segundo maior crescimento do mês entre os segmentos analisados pelos auditores da Fazenda Estadual, 12,1%, devido a um volume de vendas superior a R$ 194 milhões. No atacado, não foi diferente e as organizações desse setor apresentaram uma alta nas vendas da ordem de 12,6% como resultado de um faturamento de R$ 2,33 bilhões.

Receitas do RN
A 44ª edição do Boletim de Atividades da Fazenda Estadual apresenta ainda o desempenho do Tesouro Estadual, com a adição de dados sobre as transferências de recursos da União para o estado. Em junho, o repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para o RN foi de R$ 543 milhões, além de receber cerca de R$ 20 milhões em royalties.

No que se refere às receitas próprias, a marcação de ICMS chegou a R$ 689 milhões em junho – o que sugere um aumento nominal de 13,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Porém, descontando a inflação acumulada nos últimos 12 meses, o incremento de receita foi mais tímido, R$ 10,3%, já que o IPCA acumulado nesse intervalo chegou a 3,16%, segundo o IBGE.

Com esse desempenho do principal tributo que compõe as receitas próprias do estado, a arrecadação de junho ficou em R$ 768 milhões – um crescimento nominal de 14,8% em relação a junho de 2022 e um aumento real de 11,6% em função da desvalorização ocasionada pela alta nos preços.