O REM-F (Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha) leva em conta o atendimento das prefeituras nas áreas de saúde, educação e saneamento, tendo como determinante no cálculo de eficiência da gestão a receita per capita de cada cidade
Publicado 5 de setembro de 2024 às 16:34
A cidade de Goianinha é a melhor avaliada da Grande Natal no Ranking de Eficiência dos Municípios (REM) 2024, produzido pelo jornal Folha de São Paulo. O estudo foi dividido em quatro categorias: saúde, educação, saneamento e finanças. No Brasil, a cidade administrada pela prefeita Nira Galvão (PP) ocupa a 403º.
O índice para classificação vai de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, mais eficiente. E Goianinha tirou nota 0,610, se destacando acima da média do país que é 0,525.
“Recebo com muita responsabilidade esse resultado, porque nos incentiva a trabalhar mais para que esses índices continuem melhorando e avançando. Temos enfrentando grandes dificuldades, mas nosso compromisso é melhorar toda assistência básica oferecida à população, principalmente na saúde e educação”, comentou a prefeita Nira.
No Rio Grande do Norte, completam a lista dos 12 melhores: Santa Cruz (que lidera), Jardim do Seridó, Pau dos Ferros, Caicó, Currais Novos, São Paulo do Potengi, Janduís, Parelhas, Carnaúbas dos Dantas, Acari e Cruzeta.
O estudo da Folha de São Paulo conta com consultas a instituições renomadas como USP (Universidade de São Paulo), FGV (Fundação Getúlio Vargas) e Insper – instituição sem fins lucrativos e dedicada ao ensino e à pesquisa.
O REM-F (Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha) leva em conta o atendimento das prefeituras nas áreas de saúde, educação e saneamento, tendo como determinante no cálculo de eficiência da gestão a receita per capita de cada cidade. Quanto mais serviços prestados com menos receita, maior a eficiência.
O levantamento cobre 5.276 municípios, ou 95% do total, e se utiliza dos dados públicos mais recentes e comparativos (com datas equivalentes) para uma base dessa dimensão. Para 292 cidades, não havia informações consistentes, e elas ficaram de fora.
A ferramenta parte de uma escala de 0 a 1, em que o pior município atinge 0,220 e o melhor, 0,769. O trabalho revela que apenas 163 municípios (3% do total) podem ser considerados “eficientes”. Outros 3.591 (68%) apresentam “alguma eficiência”, enquanto 1.450 (27,5%) têm “pouca eficiência”; e outros 72 (1,3%) são”ineficientes”.