Associação de Delgados da Polícia Civil do RN tomou decisões em assembleia realizada nesta terça-feira (9). Foto: Adepol/Instagram
Associação de Delgados da Polícia Civil do RN tomou decisões em assembleia realizada nesta terça-feira (9). Foto: Adepol/Instagram

A Associação dos Delegados da Polícia Civil do RN (Adepol) anunciou na tarde desta terça-feira (9) que estão suspensas as operações policiais no RN e que não negocia mais com o secretário de Administração, Pedro Lopes. A categoria reivindica reposição salarial. O anúncio foi feito na conta oficial da Adepol no Instagram na qual os delegados declaram que afirma que está insatisfeita “insatisfeita com os rumos que a negociação para reposição salarial e proteção do CRI tomou junto ao Governo do Estado.””

Além disso, os delegados decidiram que não farão mais trabalho extra — pago com diárias operacionais — e que não darão mais informações ao Governo sobre operações e outros trabalhos que estejam sendo realizados pela Polícia Civil. As medidas foram tomadas como forma de pressionar o governo para que a Adepol obtenha os ganhos que almeja.

Veja a postagem completa:

Os delegados afirmam o secretário de Administração foi pouco profissional. “A ADEPOL não irá negociar com o Secretário de Administração, Pedro Lopes, que tem apresentado comportamento pouco profissional e rancoroso com a Polícia Civil possivelmente pelo fato de ter sido investigado pela Instituição, inclusive com um mandado de busca e apreensão cumprido em sua residência”, afirmaram, na postagem.

Ainda na postagem, a Associação acusou o secretário de estar promovendo uma retaliação. “Infelizmente, e de maneira lamentável, o secretário não soube separar as coisas, e tem agido, de forma bastante clara, com o objetivo de retaliar qualquer tratativa do Governo do RN junto aos Delegados de Polícia e toda a Polícia Civil”, é dito, na postagem.

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Além disso, os delegados decidiram que não vão mais abastecer a Secretaria de Comunicação Social com informações acerca de operações e trabalhos desenvolvidos pela Polícia Civil. “Ficou decidido, igualmente, pela suspensão da comunicação social. Os Delegados de Polícia não irão mais alimentar a comunicação social do Governo do RN com os resultados dos trabalhos desenvolvidos em suas unidades, qualquer informação será prestada apenas pessoalmente, a bem do sigilo da investigação e em conformidade com o decidido na assembleia”.

A postagem também informa que “as constantes operações policiais, que se tornaram rotina no RN, estão suspensas, uma vez que dependem do trabalho extraordinário dos Delegados de Polícia, que laboram fora do seu horário de expediente, planejando, fundamentando e executando as ações da Polícia Civil”.

“Finalmente, deliberou-se pelo fim integral do trabalho extraordinário remunerado através de diárias operacionais. Se eventualmente a Diretoria Executiva da ADEPOL sinalizar nesse sentido após a reunião que irá ocorrer no dia de hoje com o Governo do RN, os Delegados de Polícia não serão mais voluntários para os plantões Regionais e demais eventos propostos pela Administração Superior da Polícia Civil e Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social.

Ainda na tarde desta terça-feira, a Secretaria de Administração deve emitir uma nota sobre as declarações feitas pela Associação de Delegados. O NOVO também procurou o Governo do Estado. O espaço segue aberto para manifestação com relação ao episódio.

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