O grupo potiguar de dança contemporânea Movidos Dança realiza apresentação do espetáculo “Nuvem de Pássaros” no Teatro Alberto Maranhão, na próxima terça-feira (22), às 15h. Voltada para instituições de ensino e associações para pessoas com deficiência, a apresentação vai contar com tradução em Libras, audiodescrição e abafadores de ruídos para pessoas com Transtorno do Espectro Autista.
“A importância da apresentação vai além do entretenimento. O espetáculo promove a inclusão ao oferecer recursos como audiodescrição e interpretação em Libras, garantindo que pessoas com deficiência auditiva e visual possam desfrutar plenamente a experiência. Além disso, a peça desperta reflexões sobre diversidade, empatia e convivência, tornando-se um instrumento educacional valioso”, destaca Anderson Leão, diretor artístico do Movidos.
Com coreografia e direção de Anderson Leão, Nuvem de Pássaros é uma obra que reúne bailarinos com e sem deficiência. Inspirado no movimento de migração dos pássaros e baseado na trajetória de espécies que reúnem rotas de voo para o enfrentamento de climas adversos e ameaças de predadores, o espetáculo faz relação às revoadas e a convivência de diferentes espécies em uma reflexão sobre a sociedade e seus diversos conflitos, como forma de compreender a coletividade humana.
A iniciativa tem patrocínio, através da Lei Rouanet de Incentivo a Projetos Culturais, do Grupo Marquise, EcoOsasco e Ceará Cidadão. E conta também com produção da Alma do Minho e da Quentura Produções, com realização do Movidos Dança, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
“O Ministério da Cultura e o Grupo Marquise patrocinaram, por meio da Lei Rouanet, esse espetáculo que une arte, inclusão e acessibilidade. A iniciativa permitiu que Nuvem de Pássaros chegasse a instituições de ensino e associações para pessoas com deficiência, ampliando o acesso à cultura para públicos que muitas vezes encontram barreiras para participar de eventos culturais. Por isso, é importante que tenhamos não só esses incentivos fiscais, mas obras como essas também”, finaliza Anderson.
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