Anita, 13 anos – Foto: Matheus Magalhães

No mundo animal, o mês de fevereiro é dedicado à prevenção das doenças em animais idosos e neurodegenerativas – patologias incuráveis que afetam o sistema nervoso central dos pets, especialmente cães e gatos, causando problemas como perda de memória, movimentos involuntários, convulsões, alterações de sono, vocalização e dor crônica. A campanha “Fevereiro Roxo” tem o objetivo de compartilhar conhecimento, informando sobre as principais patologias, tratamentos disponíveis e a importância do diagnóstico precoce para uma melhor qualidade de vida do pet.

O cuidado com a saúde deve ser constante e realizado ao longo de toda a vida do animal, especialmente na terceira idade, quando surgem patologias crônicas como cardiopatias, nefropatias, endocrinopatias e, principalmente, neuropatias, como disfunções cognitivas. Embora não haja garantia de que o pet não desenvolverá patologias ao envelhecer, é importante que o tutor tenha conhecimento sobre as principais doenças que podem afetá-lo, independentemente da raça ou idade, para saber como agir.

A veterinária e nutróloga pet Karla Danielle ressalta que a partir dos 6 anos de idade, o tutor já pode trabalhar na prevenção, iniciando junto ao veterinário terapias com antioxidantes, fitoterápicos e suporte alimentar, voltados para a proteção do sistema nervoso e funções neuromotoras. “As síndromes cognitivas são as que mais chamam a atenção do tutor. Observem sinais como ataques súbitos de raiva ou inquietação, sono alterado e latidos constantes, que podem ser os primeiros sintomas de que algo está errado”, alerta.

Karla Danielle destaca que o avanço da idade do pet trará a degeneração natural do organismo, então é preciso considerar tratamentos, suplementos e medicamentos capazes de retardar esse processo. “Se um animal idoso ou em qualquer outra fase da vida apresentar sinais de problemas neurológicos ou for diagnosticado com uma doença neurodegenerativa, a família deve buscar o acompanhamento de um profissional que possa oferecer ao pet uma melhor qualidade de vida e, claro, acolhê-lo com muito amor”, afirma a veterinária.

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