Começar o post me desculpando pela ausência aqui no ENTRE LINHAS nos últimos dias. Esse negócio de blog é meio complicado quando temos que nos dividir em muitas tarefas. Pedido de perdão feito, vamos lá…

Moacir Jr. já está no ABC desde o 2º turno do estadual. Daniel Néri chegou ao América dias antes da estreia no brasileiro. Em comum, a tentativa de dar o tiro certeiro na montagem (ou ajuste) dos respectivos elencos para a Série “D”.


Moacir Jr. ainda não sabe se fica com Éderson ou traz outro. Foto: Renê Carvalho

Começando com o técnico do alvinegro, se não me falha a memória, depois de sua chegada, foram seis contratações: Levi, Claudinho, Alisson Cassiano, Mateus Muller, Filipe Cirne e Felipe Manoel. Quase em sua totalidade indicações de Moacir. A discussão do momento é sobre Éderson. Atleta está 100%, mas não tem a confiança plena do treinador (mesmo tendo sido titular no último jogo). A gente percebe o pé atrás do comandante.


Técnico português monta time com atletas que já trabalharam com ele. Foto: Canindé Pereira

Já Daniel Néri contou (oficialmente, já que há jogadores treinando no alvirrubro, mas não foram anunciados pelo clube) com quatro nomes confirmados após sua chegada: Max, Mazinho, Bruninho e César Tanaka. Outros atletas que trabalharam com Néri em outros clubes estão para chegar no América. Além deles, jogadores que chamaram a atenção no estadual 2021 estão sendo avaliados (como se fosse um período de testes) para então serem aproveitados na “D”.

Time do ABC ainda tenta contratar. Para tentar diminuir a margem de erro, aposta em jogadores que estiveram aqui (como Cedric e Jailson), só que na maioria das vezes as coisas esfriam por causa da grana. América aposta em uma tática diferente. Alguns acham essa metodologia correta, outros são contra.

Pela realidade econômica de uma Série “D”, os clubes devem sim dar uma chance para jogadores que se destacam no Camp. Potiguar como o alvirrubro está fazendo. Torcedor do América tem se tocar de que olhar primeiro para casa, dar chances (como é o caso desses testes de Michel, André e Gustavo) a um potencial destaque, vale a pena.

Agora resta ao grupo gestor de futebol do América sustentar a escolha. Não se pode voltar atrás em decisões ou apostas por reclamação de rede social. Gente para criticar vai existir sempre, ou seja, bola para frente. Mesmo sabendo que nas ENTRELINHAS, o que é dito pelo torcedor, principalmente em rede social, é levado em conta.

Tanto ABC como o América começaram com o pé direito no brasileiro, mas só saberemos se o custo-benefício dessas escolhas valeu à pena ao término da Série “D”.