Valor saltou de R$ 117 milhões na quinta-feira (26/9) para mais de R$ 124 milhões nessa sexta (27/9). Em Natal, o candidato Paulinho Freire já gastou mais de R$ 200 mil em apenas duas sondagens
Publicado 30 de setembro de 2024 às 09:10
Nessa sexta-feira (27/9), o quadro foi além. As eleições de 2024 não só atingiram o recorde de 11.440 pesquisas contratadas, até então, como o valor pago por elas ultrapassou os R$ 120 milhões, chegando a R$ 124,3 milhões. Essa é a maior cifra registrada em eleições municipais, desde 2012, quando o Tribunal passou a coletar e informar dados relativos aos levantamentos.
Entre todas as eleições, desde então, unindo municipais e federais, esse valor só perde para o pleito de 2022, quando o montante final pago pelas pesquisas de governos estaduais e de presidente ficou em pouco mais de R$ 142,8 milhões.
Um bom exemplo de gasto extremado em pesquisas está aqui mesmo em Natal. A campanha do candidato do União Brasil, Paulinho Freire, pagou a bagatela de mais R$ 200 mil por apenas duas sondagens do Instituto Consult.
Maiores contratantes
Entre os maiores contratantes de pesquisas no Brasil, até então, estão veículos de comunicação, institutos de pesquisa, empresas de publicidade, de engenharia, entidades e alguns partidos políticos.
O topo da lista é ocupado pela TV Globo e outros veículos, como a Folha de S. Paulo, que costumam contratar a maior quantidade de levantamentos. Entre as siglas partidárias, o Partido Liberal (PL) já contratou 26 pesquisas eleitorais, este ano. O valor investido foi de pouco mais de R$ 1 milhão.
Em seguida, aparecem o Partido Social Democrático (PSD), que contratou 73 pesquisas pelo custo de R$ 389 mil e o diretório de Minas Gerais do Partido da Mobilização Nacional (PMN), que registrou oito levantamentos pelo custo de R$ 207,9 mil.
* Com informações do portal Metrópoles