O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou por volta das 14h na Avenida Paulista, em São Paulo, para participar de um ato neste 7 de setembro, organizado pelo pastor Silas Malafaia, cujo principal mote é o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Mais cedo, Bolsonaro passou mal e precisou ser levado ao hospital.
Bolsonaro cumprimentou apoiadores e subiu no caminhão de som ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e dos filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) pouco depois das 14h. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) também estava no veículo, mas não foi anunciado.
No mesmo trio estavam ainda o pastor Silas Malafaia ao lado de um grupo de legisladores bolsonaristas, como os senadores Magno Malta (PL) e Marcos Pontes (PL) e os deputados federais Mario Frias (PL) e Ricardo Salles (Novo). Antes dos discursos, o caminhão mesclava falas religiosas, paródias de funks e odes a Bolsonaro.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de “psicopata” durante uma manifestação contra ele, na Avenida Paulista, em São Paulo. O parlamentar fez uma série de críticas, associando decisões de Moraes, sobretudo em relação aos acusados pelos eventos do 8 de janeiro de 2023, à “psicopatia.”
“Um psicopata é capaz de jogar velhinhas em uma cadeia por anos, por apenas por capricho pessoal. Um psicopata é capaz de separar uma mãe dos seus dois filhos sem qualquer remorso, como tem sido feito com a senhora Débora Rodrigues dos Santos”, disse Eduardo. “Um psicopata é incapaz de analisar um recurso de uma pessoa doente na cadeia e infelizmente ele vira óbito”, completou.
Eduardo citou nominalmente, também, a prisão do ex-assessor especial de assuntos internacionais da presidência Filipe Martins, que havia sido preso preventivamente em uma investigação sobre um golpe para manter Bolsonaro no poder.