De acordo com a Polícia Civil do Rio, o Comando Vermelho utilizava empresas de fachada para lavar dinheiro de atividades ilícitas no Amazonas. Foto: Ag6encia Brasil
A apreensão envolveu troca de informações entre as corporações, um trabalho de inteligência que permitiu o flagrante no momento em que o dinheiro seria sacado de uma agência bancária
Publicado 24 de dezembro de 2025 às 17:30
Um esquema de lavagem de dinheiro da organização criminosa Comando Vermelho foi desmontado nesta terça-feira (23), em operação conjunta da Polícia Civil do Rio de Janeiro e a do Amazonas.
Em nota divulgada à imprensa nesta quarta-feira (24), a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que os agentes apreenderam R$ 1,7 milhão em espécie, no município de Manacapuru, na região metropolitana de Manaus.
A apreensão envolveu troca de informações entre as corporações, um trabalho de inteligência que permitiu o flagrante no momento em que o dinheiro seria sacado de uma agência bancária, por um representante da facção. O montante seria usado para financiar a logística do grupo criminoso.
De acordo com a Polícia Civil do Rio, o Comando Vermelho utilizava empresas de fachada para lavar dinheiro de atividades ilícitas no Amazonas. A Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), que coordenou a operação, identificou que a facção fazia transferências fracionadas para laranjas, “com o objetivo de ocultar e dissimular a origem dos ilícitos”, disse, em nota à imprensa.
As investigações serão estendidas para identificar e prender outras pessoas envolvidas no esquema de lavagem de dinheiro. Em outras diligências, a polícia já tinha identificado ramificações do Comando Vermelho no Amazonas. Na Operação Contenção, realizada em outubro pelas polícias do Rio de Janeiro para conter a expansão da organização, foram assassinados vários chefes do tráfico de Manaus, segundo o governo. Entre eles, Chico Rato e Gringo.
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