Cleber Lúcio Borges, de 55 anos - Foto: Reprodução/Redes sociais
Cléber Lúcio Borges responderá ao processo por lesão corporal em liberdade, mas está proibido de se aproximar da vítima e deverá participar de programas de reeducação da Lei Maria da Penha
Publicado 30 de setembro de 2025 às 19:00
A Justiça do Distrito Federal concedeu liberdade provisória ao empresário Cléber Lúcio Borges, de 55 anos, que havia sido preso no início de agosto após agredir violentamente sua companheira dentro de um elevador no prédio onde moravam, no Guará (DF). O caso ganhou grande repercussão após as imagens do crime, registradas por câmeras de segurança, serem divulgadas nas redes sociais.
Na decisão, a juíza impôs uma série de medidas protetivas contra o empresário. Ele está proibido de manter qualquer tipo de contato e de se aproximar da vítima, de seus familiares e de testemunhas, seja pessoalmente, por telefone, redes sociais ou qualquer outro meio de comunicação. Além disso, Cleber Lúcio Borges deverá comparecer a programas de recuperação e reeducação previstos na Lei Maria da Penha.
O empresário já é réu na Justiça do DF pelo crime de lesão corporal, mas a data do julgamento ainda não foi marcada. Na época da prisão, o Ministério Público afirmou ter acelerado a denúncia justamente para evitar que ele fosse solto. Agora, ele aguardará o andamento do processo em liberdade.
As agressões ocorreram na madrugada de 1º de agosto. A vítima, uma mulher de 34 anos, foi levada ao hospital no dia seguinte com fraturas na face e edemas pelo corpo, onde permaneceu internada por cinco dias.
A denúncia que levou à prisão do empresário foi feita pela mãe da vítima. Após ser alertada pelos médicos do hospital sobre os ferimentos suspeitos, ela acionou a Polícia Civil, que emitiu um mandado de prisão preventiva. Cleber, que atua no ramo de móveis com empresas no DF e em Goiás, foi preso cinco dias após o crime. As investigações revelaram que a vítima já havia sofrido outras agressões, mas nunca havia denunciado o companheiro.
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