Levantamento Ranking apresenta as melhores empresas para trabalhar no RN

A 7ª edição da premiação Great Place To Work® (GPTW) no Rio Grande do Norte, edição 2025, reconheceu 15 empresas como os melhores lugares para se trabalhar no estado. O universo de empresas analisado foi de 40 companhias. O número de participantes representou um crescimento de 33% em relação à edição anterior, impactando mais de 20 mil colaboradores.

Para se qualificar ao ranking, as empresas precisavam atender aos critérios de ter no mínimo 30 funcionários e possuir CNPJ registrado no estado. Entre essas empresas, 15 foram reconhecidas como as melhores, sendo: 10 Empresas de Médio e Grande porte e 5 Empresas de Pequeno porte.

A 7ª Edição do Ranking reconhece e premia empresas que fazem a diferença na transformação e desenvolvimento do estado com foco nas pessoas e proporcionando um ambiente de trabalho excepcional para todos, no qual todos os colaboradores são valorizados e colocados no centro do negócio.

A metodologia da GPTW é baseada em dois critérios: a pesquisa quantitativa Trust Index®, que mede a percepção dos funcionários, e a avaliação qualitativa das práticas organizacionais no Culture Audit. Para se qualificar ao prêmio, a empresa precisa atingir no mínimo 70% de aprovação dos colaboradores.

Na categoria de Médias e Grandes Empresas, foram premiadas: Solar Coca-Cola, ESIG Group, Neoenergia Cosern, Sesc RN, Senac RN, M. Dias Branco (unidade Grande Moinho Potiguar), Riograndense Distribuidora, Grupo WT, Sest Senat RN e PetroReconcavo.

Na categoria de Pequeno Porte, as cinco empresas reconhecidas foram: Soluc1one Web System, Consórcio Nacional Embracon, Confiança FIDC, Viggo Sistemas e 3A Locadora.

Características das premiadas

Uma das companhias foi reconhecida em cinco das sete edições da premiação. Outras cinco foram premiadas pela primeira vez este ano. Os setores com maior presença entre os premiados foram Produção e Manufatura e Tecnologia da Informação, com três representantes cada.

As empresas reconhecidas registraram média de 87% no Trust Index®, superior à média de 82% das não premiadas. A dimensão com maior índice de confiança foi “Orgulho”, com 92%. Entre os funcionários, 95% disseram sentir orgulho de contar onde trabalham e do impacto da empresa na comunidade.

Em inovação, 20% das empresas premiadas foram classificadas no estágio “acelerado”, contra 60% das não premiadas no estágio de “atrito”, onde há maior dificuldade para inovar. Oportunidade de crescimento (37%) e qualidade de vida (31%) foram os principais motivos apontados para permanecer nas empresas premiadas.

As nove práticas culturais avaliadas apresentaram melhores índices entre as premiadas, com destaque para “Contratar e Receber” e “Cuidar”, ambas com 90%. A percepção de tratamento igualitário também foi alta: 97% dos funcionários afirmaram haver igualdade de tratamento independentemente de orientação sexual, cor, etnia ou gênero.

O estudo apontou, porém, alguns desafios. A percepção de justiça na participação nos resultados (69%), nas promoções (73%) e na imparcialidade dos gestores (73%) foram identificadas como áreas com potencial de melhoria.

Diferenciais

A liderança feminina também foi um diferencial. Entre as empresas premiadas, 21% possuem mulheres como CEOs. Nenhuma das empresas não premiadas indicou a presença de mulheres nessa posição. As premiadas tiveram médias superiores em todas as nove práticas culturais avaliadas. Os destaques foram ‘Contratar e Receber’ e ‘Cuidar’, que atingiram 90%.

A percepção de tratamento igualitário foi alta. As afirmativas com maiores médias incluíram tratamento igualitário independentemente de orientação sexual, cor, etnia ou gênero, todas com 97%. Sentir-se bem-vindo ao entrar na organização (95%) e ter um ambiente de trabalho fisicamente seguro (94%) também foram pontos fortes.

Apesar dos bons resultados, a pesquisa também apontou desafios para as empresas premiadas. Áreas como a percepção de justiça na participação nos resultados (69%) e nas promoções (73%) ainda têm espaço para melhorias. A percepção de que gestores evitam o favoritismo (73%) é outro ponto de atenção.