Uma pesquisa nacional feita com consumidores de carros novos, seminovos e usados traçou um panorama do mercado automotivo brasileiro, revelando as preferências de marca por faixa etária e a identificação de diferentes perfis de comportamento. O estudo, intitulado “Navegando o Panorama do Mercado Automotivo”, foi apresentado esta semana pelo instituto IPSOS. De acordo com o levantamento, a Chevrolet domina o cenário geral, com forte presença em todos os grupos de idade: 50 anos ou mais (24,4%), 40 a 49 anos (22,2%), 30 a 39 anos (20,9%) e 18 a 29 anos (18,8%). No entanto, a primeira escolha na hora da compra varia. A Volkswagen foi a primeira opção para 32,4% dos consumidores com mais de 50 anos, enquanto os mais jovens, de 18 a 29 anos, optaram inicialmente pela Chevrolet (24,5%). A Fiat ocupa a segunda posição em três faixas etárias: 50 anos ou mais (16,8%), 30 a 39 anos (19,8%) e 18 a 29 anos (14,9%). Já entre os consumidores de 40 a 49 anos, a Ford se destaca na segunda colocação, com 14,6% da preferência. A pesquisa também apontou uma migração de marcas, com as quatro montadoras tradicionais (Chevrolet, Fiat, Volkswagen e Ford) perdendo espaço. A penetração dessas marcas, que era de 87,4% entre os consumidores mais velhos em seu primeiro carro, caiu para 71,2% no veículo atual. Entre os mais jovens, a queda foi de 62,6% para 49,4%. Esse espaço vem sendo ocupado por outras montadoras, como Hyundai e Honda. Entre os consumidores com mais de 50 anos, a Hyundai foi citada por 6,9% e a Honda por 5,2%. O destaque da Honda é ainda maior entre os jovens de 18 a 29 anos, com 15,6% da preferência. “Esse é um dado que mostra o efeito Civic, com uma imagem que repercute entre os clientes. A força do produto, neste caso, puxa a força da marca”, destaca Marcelo Pereira, Head Ipsos automotivo. A pesquisa também identificou seis perfis de consumidores. O primeiro, “Jovens Conectados” (18-29 anos), busca independência e valoriza o custo-benefício e a tecnologia. Os “Agentes de Mudança”, da mesma faixa etária, priorizam a flexibilidade e preferem a mobilidade por aplicativos.
A venda de veículos novos no Rio Grande do Norte registrou um crescimento de 19,34% no acumulado de janeiro a setembro de 2025, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O desempenho foi impulsionado principalmente pelo segmento de motocicletas.
O total de veículos vendidos no período subiu de 40.731 unidades em 2024 para 48.607 em 2025. O mês de setembro também registrou alta de 36% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O grande destaque do ano é o segmento de motos, que viu suas vendas crescerem 64%. Com esse desempenho, as motocicletas ampliaram sua participação de mercado de 55% em 2024 para 61% em 2025. As vendas de automóveis tiveram um crescimento modesto de 3,54%.
Outro termômetro que aponta para o aquecimento nas vendas de veículos é que, de janeiro a agosto, o segmento de seminovos e usados teve crescimento de 16% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são de um levantamento da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). Apenas no mês de agosto, as vendas de seminovos somaram 21.475 veículos, uma alta de 19,4% em relação ao mesmo período de 2024.
O crescimento nas vendas de seminovos pode ser comprovado nos últimos dias em eventos como o Auto Show Brasil, que promoveu sua mais recente edição na Casa de Apostas Arena das Dunas, em Natal, entre 9 e 12 de outubro. O evento, que contou com 22 estandes de lojas, registrou mais de 300 vendas diretas e um ticket médio de R$ 70 mil por veículo.
O diretor do evento, Edson Lima, afirmou que as vendas superaram as expectativas e que já há planos para novas edições no local em 2026. “A edição foi um sucesso em todos os aspectos. O público compareceu em massa e as vendas superaram nossas expectativas”, declarou.
O cenário nacional também está em clima de otimismo. No acumulado do ano, a venda de veículos usados no Brasil já alcançou 13.478.486 unidades, um aumento de 16,4% em comparação com o mesmo período de 2024. A Fenauto projeta que o total de vendas no país deve atingir entre 16 e 17 milhões de unidades até o final do ano, superando os 15,7 milhões de 2024. Segundo a federação, a alta é impulsionada pela variedade de modelos com preços mais atrativos em comparação com os veículos zero quilômetro, o que permite aos consumidores adquirir carros de categorias superiores.
Preferências do consumidor
Uma pesquisa nacional feita com consumidores de carros novos, seminovos e usados traçou um panorama do mercado automotivo brasileiro, revelando as preferências de marca por faixa etária e a identificação de diferentes perfis de comportamento. O estudo, intitulado “Navegando o Panorama do Mercado Automotivo”, foi apresentado esta semana pelo instituto IPSOS.
De acordo com o levantamento, a Chevrolet domina o cenário geral, com forte presença em todos os grupos de idade: 50 anos ou mais (24,4%), 40 a 49 anos (22,2%), 30 a 39 anos (20,9%) e 18 a 29 anos (18,8%). No entanto, a primeira escolha na hora da compra varia. A Volkswagen foi a primeira opção para 32,4% dos consumidores com mais de 50 anos, enquanto os mais jovens, de 18 a 29 anos, optaram inicialmente pela Chevrolet (24,5%).
A Fiat ocupa a segunda posição em três faixas etárias: 50 anos ou mais (16,8%), 30 a 39 anos (19,8%) e 18 a 29 anos (14,9%). Já entre os consumidores de 40 a 49 anos, a Ford se destaca na segunda colocação, com 14,6% da preferência.
A pesquisa também apontou uma migração de marcas, com as quatro montadoras tradicionais (Chevrolet, Fiat, Volkswagen e Ford) perdendo espaço. A penetração dessas marcas, que era de 87,4% entre os consumidores mais velhos em seu primeiro carro, caiu para 71,2% no veículo atual. Entre os mais jovens, a queda foi de 62,6% para 49,4%.
Esse espaço vem sendo ocupado por outras montadoras, como Hyundai e Honda. Entre os consumidores com mais de 50 anos, a Hyundai foi citada por 6,9% e a Honda por 5,2%. O destaque da Honda é ainda maior entre os jovens de 18 a 29 anos, com 15,6% da preferência. “Esse é um dado que mostra o efeito Civic, com uma imagem que repercute entre os clientes. A força do produto, neste caso, puxa a força da marca”, destaca Marcelo Pereira, Head Ipsos automotivo.
A pesquisa também identificou seis perfis de consumidores. O primeiro, “Jovens Conectados” (18-29 anos), busca independência e valoriza o custo-benefício e a tecnologia. Os “Agentes de Mudança”, da mesma faixa etária, priorizam a flexibilidade e preferem a mobilidade por aplicativos.
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias