Passeio da UERN leva público a conhecer Natal pelo Potengi e integra novo circuito de espaços sagrados. | Foto: Reprodução/Marina Badauê
A Universidade do Estado do RN (UERN) vai promover, no dia 6 de dezembro, o primeiro passeio “Paisagens Sagradas do Potengi”, um roteiro inédito que apresenta a história religiosa e cultural de Natal a partir do Rio Potengi. A atividade é realizada pela Uern Natal em parceria com o Barco Escola do Idema, com apoio da Funcitern. As vagas já foram preenchidas.
Ao todo, serão três saídas, totalizando 180 participantes. O objetivo é mostrar como o rio influenciou a formação da cidade e conectar diferentes expressões de fé presentes no território natalense — das tradições indígenas e africanas aos marcos do cristianismo.
Durante o trajeto, o público terá contato com referências religiosas e históricas que fazem parte da memória da capital. Entre elas, a capela do Forte dos Reis Magos, a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, o antigo aldeamento de Igapó, práticas do candomblé, o Cemitério dos Ingleses, o Cemitério do Alecrim e igrejas do Centro e da Zona Leste.
A iniciativa integra o Projeto de Extensão Memória Religiosa da Cidade do Natal, do curso de Ciências da Religião da Uern Natal. O passeio amplia o trabalho já desenvolvido pelo grupo, que organiza anualmente as caminhadas pelos espaços sagrados do Centro Histórico — realizadas desde 2018 — e, desde este ano, também pelo bairro do Alecrim.
De acordo com a professora Irene van den Berg, coordenadora do projeto, observar Natal pelo Potengi ajuda a entender a cidade como um ponto de encontro de pessoas, crenças e práticas culturais ao longo dos séculos. Ela explica que a atividade também se articula ao trabalho do Barco Escola, voltado à educação ambiental e ao desenvolvimento sustentável.
Com a novidade, as Caminhadas do Centro, do Alecrim e o novo passeio pelo Potengi passam a integrar o Circuito Espaços Sagrados de Natal, que será realizado anualmente pelo projeto. “A ideia é ampliar as experiências de sensibilização patrimonial e aproximar a população dos elementos religiosos que fazem parte da história da cidade”, destaca a professora.
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