A tempestade foi classificada como tornado de categoria F3 com ventos que chegaram a até 250 quilômetros por hora. Foto: Jonathan Campos/AEN
Dados da Defesa Civil apontam que 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu sofreram algum estrago na infraestrutura, seis pessoas morreram, duas estão desaparecidas e 432 estão feridas
Publicado 8 de novembro de 2025 às 12:29
Imagens aéreas da cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, mostram bairros inteiros destruídos pelo tornado que passou pela região Centro-Sul do estado na noite desta sexta-feira (7).

Dados da Defesa Civil apontam que 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu sofreram algum estrago na infraestrutura, seis pessoas morreram, duas estão desaparecidas e 432 estão feridas.
A tempestade foi classificada como tornado de categoria F3 com ventos que chegaram a até 250 quilômetros por hora, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
O governador do estado, Ratinho Junior, informou que “em Rio Bonito do Iguaçu, praticamente, as pessoas hoje não têm onde dormir mais. Nós já estamos preparando desde ontem à noite alojamentos”.
De acordo com Ratinho Junior, o Simepar ainda estuda o grau de força do fenômeno que atingiu Rio Bonito destruindo grande parte da cidade.
“Nos últimos 30, 40 anos não tinha se visto um tornado com essa força. Difícil realmente que alguma casa, até mesmo algum prédio comercial, tenha ficado de pé. Nós vimos silos gigantescos indo ao chão, postos de gasolina. Foi uma catástrofe sem muito precedente na história do estado do Paraná”, afirmou o governador.
Equipes do governo federal foram enviadas ao local para auxiliar no apoio às vítimas e estudar a reconstrução das áreas atingidas. Houve colapsos estruturais, danos à malha viária e à rede elétrica, o que deixou parte da população sem energia.
O hospital de Laranjeiras do Sul, próximo à Rio Bonito do Iguaçu, ficou lotado e atendeu mais de 200 pessoas. Ao todo, nove pessoas estão com ferimentos graves.
O governo do Paraná decretou estado de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu, no centro-sul do estado. “Decretei o estado de calamidade pública, que nos permite dar mais celeridade aos atendimentos e à liberação de recursos. Já determinei que a Cohapar estude estratégias para a reconstrução das moradias e estamos preparando alojamentos para garantir o amparo às famílias”, afirmou o governador Ratinho Junior.
Diferentemente da situação de emergência, decretada quando o município ainda consegue atuar, o estado de calamidade pública é a resposta administrativa nos casos em que o impacto do desastre é tão grave que a capacidade de resposta da administração pública fica severamente comprometida, exigindo medidas mais amplas e urgentes.
O decreto de calamidade pública permite que o governo estadual adote procedimentos emergenciais, como a dispensa de licitações, a mobilização imediata de recursos e o pedido de apoio federal.
Com a medida, a prefeitura pode solicitar, além de recursos federais, recursos do Fundo Estadual de Calamidade Pública e firmar convênios emergenciais.
Equipes do governo federal foram enviadas a Rio Bonito do Iguaçu para auxiliar no apoio às vítimas e para estudar a reconstrução das áreas atingidas. Houve colapsos estruturais, danos à malha viária e à rede elétrica, o que deixou parte da população sem energia.
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias