O presidenciável Javier Milei, um dos favoritos para vencer a eleição presidencial na Argentina neste domingo (22) é um crítico contumaz do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Em comunicado, o governo Milei advertiu ao governo da Venezuela “sobre qualquer ação deliberada que ponha em perigo a segurança da equipe diplomática argentina e dos cidadãos venezuelanos sob proteção”

A argentina anunciou que enviará militares para proteger a sua embaixada em Caracas, na Venezuela, onde seis opositores venezuelanos estão abrigados. A embaixada manifestou preocupação com o corte no fornecimento elétrico da sede diplomática na última segunda (25), de acordo com matéria da CNN Brasil.

Em comunicado, o governo argentino advertiu ao governo da Venezuela “sobre qualquer ação deliberada que ponha em perigo a segurança da equipe diplomática argentina e dos cidadãos venezuelanos sob proteção”. O texto do comunicado, emitido pela Casa Rosada, explica que o acolhimento dos opositores foi concedido sob o respaldo da inviolabilidade garantida pela Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas, da qual ambos os países são signatários.

Diversos mandados de prisão foram emitidos nas últimas semanas pelo Ministério Público da Venezuela após a denúncia de supostos planos de conspiração contra Maduro e o governador do estado de Táchira, Freddy Bernal.

A Argentina está sem embaixador em Caracas desde o início do governo Javier Milei, que disse que não se relacionaria com comunistas.

A tensão entre os países escalou desde fevereiro, quando uma aeronave venezuelana que estava retida no Aeroporto Internacional de Ezeiza, na Grande Buenos Aires, foi confiscada e entregue aos Estados Unidos. Em represália, a Venezuela proibiu que aeronaves argentinas sobrevoassem seu espaço aéreo.

O porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, chamou os governantes chavistas de “amigos do terrorismo” e o chanceler venezuelano, Yván Gil, chamou o governo Milei de “neonazista”, além de “submisso e obediente ao seu amo imperial”, em referência à atual relação argentina com os Estados Unidos.

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