Mulher condenada por tráfico internacional de pessoas no RN foi recebida pela PF. Foto: Polícia Federal
Mulher condenada por tráfico internacional de pessoas no RN foi recebida pela PF. Foto: Polícia Federal

Uma mulher 38 anos que fazia parte de um esquema de tráfico internacional de pessoas no RN foi extraditada na quinta-feira (21) e está presa no Centro de Detenção Provisório de Parnamirim, onde se encontra à disposição da Justiça.

De acordo com as investigações, a mulher condenada por tráfico internacional de pessoas fazia parte de uma rede criminosa destinada a selecionar e ludibriar jovens mulheres potiguares sob falso argumento de trabalharem como dançarinas em clubes espanhóis, mediante a proposta ilusória de ganharem muito dinheiro, quando na verdade, elas eram aliciadas e enviadas para exploração sexual em boates da Espanha.

Ela é alagoana e foi condenada em 2018 pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte a 5 anos e 4 meses de reclusão por tráfico internacional de pessoas mediante grave ameaça e fraude. O mandado de prisão foi expedido pela 14ª Vara/JF/RN.

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A investigação que resultou nessa prisão e condenação da mulher por tráfico internacional de pessoas no RN remonta ao ano de 2006, quando foi instaurado um inquérito policial que motivou a deflagração da Operação Cristal Vermelho, oportunidade em que a Polícia Federal em Natal passou a investigar a existência da rede criminosa.

Após a condenação, a alagoana teve o seu nome incluído na Difusão Vermelha da Interpol e passou a ser procurada. No início de 2023, ela foi localizada e presa pela polícia espanhola, mas foi solta provisoriamente e ficou desaparecida até o mês de novembro último, quando foi novamente localizada e detida naquele país.

Escoltada do exterior por policiais federais da Diretoria de Cooperação Internacional (DCI) e da Superintendência da PF em Natal, a envolvida desembarcou no aeroporto internacional Aluízio Alves em São Gonçalo do Amarante/RN e foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), antes de seguir, sob custódia, para o Centro de Detenção Provisório de Parnamirim.

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