Natal vai receber o aclamado espetáculo A Mulher Monstro neste sábado (6), no Natal Comedy Club. A sessão única inicia às 19h, e os ingressos já estão disponíveis no Instagram do premiado ator José Neto Barbosa. A apresentação marca o retorno da obra à capital potiguar após o sucesso no prestigiado Festival de Teatro de Curitiba, o maior da América Latina.
“Tivemos que adiar a sessão passada por causa da situação de violência que passou o estado. Mas, agora, estamos de volta e bem entusiasmados com a apresentação do Natal Comedy Club. Com os últimos acontecimentos políticos e sociais, a dramaturgia está repleta de novas cenas e tenho certeza que quem assistir vai gostar bastante. Temos um público muito fiel em Natal”, pontua o ator José Neto.
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A peça da S.E.M. Cia. de Teatro, que trabalha na itinerância entre Natal e Recife, já foi visto por mais de 25 mil pessoas. Há 07 anos em cartaz, já fez apresentações marcantes em diversos palcos da capital potiguar, obtendo sempre sucesso de público e de crítica. “Aqui em Natal já assisti mais de 08 vezes e sei que muita gente também acompanha. Eles estão sempre atualizando a peça. Sempre que assisto tenho insights diferentes, é um monólogo que mexe com o mais profundo do nosso psicológico. É divertido, me emociono e saio impactado todas as vezes. José Neto é um ator de uma interpretação arrebatadora, valeu a pena todas as vezes”, comenta um dos espectadores assíduos, o terapeuta Jader Alves.
A obra já foi premiada como Melhor Monólogo do Teatro Nacional e também reúne reconhecimentos, como Melhor Ator e Melhor Espetáculo do Festival Internacional Janeiro de Grandes Espetáculos. Tem circulado em quase todo o Brasil e, recentemente, foi selecionado para a abertura do Festival Janeiro Brasileiro da Comédia em São José do Rio Preto/SP, um dos mais importantes festivais do gênero no país. Após a passagem por Natal, seguindo turnê, as futuras sessões serão no sertão cearense e paraibano.
A tragicomédia é baseada em declarações lamentáveis, polêmicas e verídicas das redes sociais, de políticos e de figuras públicas. Como Drag Queen, o ator trata a atualidade brasileira expondo violências cotidianas e a personalidade de uma burguesa cis, falsa religiosa, perseguida pela própria intolerância. Provocando gatilhos emocionais na plateia, indo nos limites do humor e os questionando na performance, presa numa pequena jaula, há a transformação de um verdadeiro monstro. A dramaturgia é inspirada também em conto de Caio Fernando Abreu e na Monga dos circos nordestinos.
