Bolsonaro admite tentativa de violar tornozeleira eletrônica
O ex-presidente confessou o ato após ser detido pela Polícia Federal. A tentativa de romper o equipamento foi um dos motivos para a decretação da prisão preventiva pelo ministro Alexandre de Moraes
Publicado 22 de novembro de 2025 às 16:43
O ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu a tentativa de adulterar a tornozeleira eletrônica na madrugada deste sábado (22). A confissão ocorreu logo depois de o político ser detido e levado à Superintendência da Polícia Federal. O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou imagens do equipamento com sinais claros de tentativa de rompimento, registradas durante vistoria de uma diretora da Secretaria de Administração Penitenciária do DF.
Segundo a Polícia Federal, o capitão da reserva utilizou um ferro de solda para tentar violar o dispositivo. Uma perícia no material confirmou que Bolsonaro tentou romper o equipamento com uma “fonte de calor”. Esse ato foi utilizado pelo ministro Alexandre de Moraes como um dos fundamentos para determinar a prisão preventiva do ex-presidente.
Após chegar à Superintendência, Bolsonaro teve a segunda tornozeleira retirada. Ele permanecerá em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades que já abrigou figuras como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Michel Temer. A atual detenção não marca o início do cumprimento da pena de reclusão.
Bolsonaro foi condenado em setembro a mais de 20 anos de prisão por crimes como tentativa de golpe de Estado, mas ainda pode recorrer da decisão. A prisão preventiva deste sábado cumpre mandado expedido pelo STF. O ex-presidente aguarda a audiência de custódia, que está marcada para amanhã.
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