Prestação de serviços terceirizados nas UPAs iniciam nesta segunda-feira (1) em Natal. Foto: Prefeitura de Natal

Prestação de serviços terceirizados nas UPAs iniciam nesta segunda-feira (1) em Natal. Foto: Prefeitura de Natal

Geral

Mudança Secretário de Saúde de Natal exonera diretores de UPAs e hospitais

Mudanças ocorrem em todas as Unidades de Pronto Atendimento e em hospitais e maternidades da capital

por: NOVO Notícias

Publicado 4 de setembro de 2025 às 10:46

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) exonerou e nomeou novos diretores médicos e responsáveis técnicos em hospitais, maternidades, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no SAMU. A decisão, assinada pelo titular da pasta, Geraldo Pinho, foi publicada no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (4) e ocorre em meio à greve dos médicos da rede municipal, iniciada nesta semana.

As mudanças atingiram todas as UPAs da capital. Foram exonerados os diretores Francisca de Assis Silva (UPA Esperança), Hélida Maria Bezerra (UPA Satélite), Diego Viana Barreto (UPA Potengi) e Larissa Eulália Maia de Abrantes (UPA Pajuçara). Também houve trocas nos cargos de gestão do Hospital Municipal de Especialidades (Hospesc) e das maternidades Araken Irerê Pinto e Leide Morais.

Para as UPAs, foram nomeados Luiz Eduardo Oliveira Forte Ferreira de Souza (Esperança), Ramon Suassuna Barreto Sotero Rosa (Satélite), Luiz Arthur Paiva Campos (Pajuçara) e Francisco Denis de Lima Sarmento (Potengi). No Hospital Municipal, Fernando Claudino dos Santos Filho assume como diretor-geral. O SAMU terá Louise Christine Seabra de Melo na direção-geral e André Felipe Baumgartner Fernandes de Barros como diretor médico.

As alterações nas direções das unidades de saúde acontecem enquanto a categoria médica está em greve. A paralisação foi aprovada em assembleia do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed-RN) e teve início no dia 1º de setembro. O movimento é um protesto contra a substituição da Cooperativa Médica do RN (Coopmed-RN) por duas novas empresas terceirizadas, a Justiz e a Proseg.

As novas empresas foram contratadas por meio de um processo de dispensa de licitação, com um valor estimado em R$ 208 milhões para um ano de prestação de serviços. O Sinmed-RN alega que os contratos são ilegais e tem orientado os médicos a não trabalharem para as novas contratadas, que buscam absorver os profissionais que atuavam pela Coopmed.