Cadeirante em ônibus - Foto: Cedida
O Rio Grande do Norte possui 285.304 pessoas com algum tipo de deficiência. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, referente ao Censo 2022, apresenta um panorama detalhado sobre essa população em todos os municípios potiguares.
Natal lidera a lista com o maior número de pessoas com deficiência, totalizando 64.300. Em números absolutos, destacam-se também Mossoró (23.425), Parnamirim (15.040), São Gonçalo do Amarante (9.915) e Macaíba (6.936). O levantamento mostra que 162.204 mulheres declararam ter alguma deficiência, frente a 123.101 homens. Este número revela uma predominância feminina entre os potiguares com deficiência.
Municípios de médio porte, como Caicó e Pau dos Ferros, também concentram quantidades expressivas de pessoas com deficiência. Isso indica que a presença dessa população está distribuída por diversas regiões do estado. Os dados completos foram publicados no site do IBGE, abrangendo informações por município, faixa etária e sexo. O material auxilia no planejamento e execução de políticas públicas.
O Censo Demográfico 2022 identificou, no Brasil, 14,4 milhões de pessoas com deficiência com 2 anos ou mais. Isso equivale a 7,3% da população nessa faixa etária. No Nordeste, essa proporção foi maior, alcançando 8,6%. No Rio Grande do Norte, 285,3 mil residentes foram identificados com deficiência, representando 8,8% do total. Deste grupo, 7,9% são homens e 9,7% são mulheres.
A prevalência de deficiência no RN (8,8%) foi superior à média nacional (7,3%) e ligeiramente maior que a do Nordeste (8,6%). Em quase todos os recortes por cor ou raça, o RN apresentou valores mais altos que o Brasil. Pessoas pretas (11,2% no RN contra 8,6% no Brasil) e amarelas (11,6% no RN contra 6,6% no Brasil) se destacaram. Em São Gonçalo do Amarante, a prevalência chegou a 15,4% entre indígenas. Mossoró registrou 11,9% entre indígenas e 11,3% entre pretos.
Educação e Analfabetismo
A taxa de analfabetismo entre pessoas com deficiência foi maior no Rio Grande do Norte. Entre homens, foi de 35,9%, e entre mulheres, 25,8%. No Brasil, os índices foram de 22,9% e 20,1%, respectivamente. A média do Nordeste foi semelhante (35,9% e 29,6%).
Entre pessoas sem deficiência, os percentuais de analfabetismo no RN (12,7% homens e 7,6% mulheres) superaram os do Brasil (5,8% e 4,7%). Contudo, foram inferiores aos do Nordeste (12,6% e 9,0%). Essa diferença persistiu em todos os municípios analisados. Em São Gonçalo do Amarante, por exemplo, o analfabetismo entre homens com deficiência atingiu 28,9%, enquanto entre os sem deficiência foi de 7,3%.
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