A concessão do Complexo Turístico da Redinha visa profissionalizar a gestão do equipamento, preservar a cultura local e gerar emprego e renda na Zona Norte

Cotidiano

Turismo Prefeitura recebe estudos para concessão do Complexo Turístico da Redinha

Documentos com propostas de modelo econômico e jurídico serão analisados por 15 dias; objetivo é preparar edital de licitação para o equipamento turístico

por: NOVO Notícias

Publicado 9 de agosto de 2025 às 21:53

A Prefeitura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Concessões, Parcerias, Empreendedorismo e Inovação (SEPAE), confirmou nesta sexta-feira (8) o recebimento dos estudos de viabilidade para a concessão do Complexo Turístico da Redinha. Os documentos, elaborados por uma empresa autorizada, reúnem propostas de modelo econômico-financeiro e jurídico-institucional para o projeto.

Com o recebimento dos estudos, a SEPAE inicia agora um prazo de 15 dias para análise técnica dos documentos. O trabalho contará com o apoio do Instituto Fecomércio. Nesta fase, serão avaliadas a consistência jurídica e econômica das propostas, a compatibilidade com as políticas públicas e os parâmetros do futuro contrato de concessão.

Ao final do período de análise, a Prefeitura definirá quais propostas serão incorporadas ao projeto final e dará início à montagem do edital de licitação para a concessão do complexo.

O prefeito Paulinho Freire afirmou que a Redinha é um patrimônio afetivo da cidade. “O projeto de concessão profissionaliza a gestão do Mercado e seu entorno, respeita a cultura local, da ginga com tapioca aos comerciantes tradicionais, e atrai investimento para transformar o equipamento em referência turística”, disse.

Para o secretário da SEPAE, Arthur Dutra, o processo abriu um diálogo técnico qualificado com o mercado. “Estamos confiantes de que esse conhecimento qualificado (…) resultará em um edital que atrairá muitos interessados, o que garante competitividade e uma concessão bem estruturada”, afirmou.

A concessão do Complexo Turístico da Redinha visa profissionalizar a gestão do equipamento, preservar a cultura local e gerar emprego e renda na Zona Norte. O futuro contrato deverá prever o retorno dos permissionários atuais, investimentos contínuos em manutenção, indicadores de qualidade para limpeza e segurança, e a preservação de elementos identitários como a tradicional “ginga com tapioca”.

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