Foto: Reprodução/Redes Sociais/Montagem Novo Notícias
Suspeito de dezenas de assaltos e assassinatos, ele trocou tiros com a polícia por quase 20 horas; dois fuzis e uma pistola foram apreendidos
Publicado 28 de julho de 2025 às 14:48
A Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESED) forneceu novos detalhes sobre a operação que resultou na morte do assaltante de banco Marcelo Johnny Viana Bastos, de 32 anos, conhecido como “Marcelo Pica-Pau”, no domingo (27). Ele morreu após mais de 20 horas de cerco em residência no residencial Portal do Sol, município de Extremoz, na Grande Natal. Marcelo Pica-Pau era considerado o criminoso mais procurado do Rio Grande do Norte desde maio de 2025, de acordo com o titular da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Pablo Beltrão.
Durante a operação, foram apreendidos dois fuzis, de calibres 5.56 e 7.62, e uma pistola calibre .40. Segundo a polícia, havia três pessoas na casa, dois homens e uma mulher, e o armamento tinha origem ilícita, que será investigada pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos.
Sobre os outros dois ocupantes da casa, a polícia detalhou que um homem, identificado como Cláudio Ferreira dos Santos, era um ajudante de “Pica-Pau” e participava dos crimes da organização. A mulher, Jamile Xavier da Silva, era uma figura mais recente nas investigações, era amante de Pica-Pau e ele tinha comprado a casa em Extremoz para se encontrar com ela. De acordo com a Polícia Civil ela tinha participação na quadrilha e já teve envolvimento com outro integrante de facção em São José de Mipibu. “Após a morte do ex-companheiro, Jamile se envolveu com Marcelo Pica-Pau”, explicou o delegado da Deicor.
O delegado Erlanio Cruz descreveu “Pica-Pau” como um criminoso de altíssima periculosidade, responsável por causar terror na segurança pública do estado. Ele era investigado por diversas delegacias especializadas.
A Delegacia Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) já o investigava desde um assalto a carro-forte, e à delegacia de São José de Mipibu apurava sua ligação com uma morte no município. A facção liderada por ele se autointitulava “o novo cangaço”. Marcelo estava foragido desde dezembro de 2024, quando uma operação conjunta das polícias civil do Rio Grande do Norte e de Pernambuco fizeram cerco a ele, que estava acompanhado da mulher e filho recém-nascido em Recife.
A polícia informou que as investigações continuarão para identificar e capturar os outros integrantes da organização criminosa.
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