Um homem foi preso pela Polícia Civil suspeito de matar a enteada no município de Pureza, interior do Rio Grande do Norte. Ele confessou à polícia que havia cometido o crime. A investigação apura ainda se ele teria abusado sexualmente da vítima.
A prisão foi realizada pelo policiais civis da 22ª Delegacia de Polícia de Ceará-Mirim, com apoio da 14ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa do município. A ação faz parte da “Operação Pureza Violada”, deflagrada para elucidar um crime ocorrido em junho de 2024, no município de Pureza.
As investigações foram iniciadas após acionamento do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP), que notificou uma ocorrência inicialmente tratada como suicídio. Ao chegarem ao local, os policiais civis identificaram sinais no corpo da vítima incompatíveis com a versão apresentada, apontando para possível morte por estrangulamento.
Exames periciais realizados pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP/RN) confirmaram que a causa da morte foi asfixia mecânica por estrangulamento. Os laudos também identificaram indícios de violência sexual recente. No entanto, o material biológico encontrado não permitia, naquele momento, a identificação do autor.
Durante as diligências, a equipe policial constatou contradições nos depoimentos prestados pelo investigado, que era padrasto da adolescente. No momento do cumprimento do mandado de prisão, ele confessou ter praticado o homicídio utilizando um fio de nylon, relatando que a motivação seria o temor de que a vítima revelasse o ocorrido à mãe. O homem afirmou ainda que, posteriormente, confessou o fato à companheira, mas não houve comunicação à polícia por parte dela.
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