"Destruiremos o Hamas", disse primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Foto: Amos Ben Gershom
“Destruiremos o Hamas”, disse primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Foto: Amos Ben Gershom

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse em pronunciamento transmitido pela televisão local que a ofensiva na Faixa de Gaza “é apenas o começo”. A declaração aconteceu no anoitecer desta sexta-feira (13).

Pouco antes da meia noite de quinta-feira (12) no horário local, Israel deu ordem para todos os palestinos vivendo na porção norte se retirassem da região e fossem para sul do território para “preservar vidas civis”, sugerindo uma provável invasão da região. Ao menos 1,1 milhão de pessoas moram na área indicada.

No anoitecer desta sexta, enquanto o exército se prepara para uma esperada invasão terrestre da Faixa de Gaza, Netanyahu fez a ameaça de destruir o grupo terrorista Hamas. Israel tem atacado Gaza com ataques aéreos desde que terroristas do Hamas realizaram um ataque sem precedentes no sábado passado, matando mais de 1.300 pessoas. “Este é apenas o começo”, disse Netanyahu. “Vamos sair desta guerra mais fortes do que nunca.”

“Destruiremos o Hamas”, acrescentou, dizendo que Israel tem amplo apoio internacional para a operação. Com pelo menos 1,2 mil mortos em Israel, e 2,7 mil feridos na mais letal incursão ao território israelense da História, o premiê israelense Binyamin Netanyahu, está sob enorme pressão para mandar tropas ao enclave.

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Ele já respondeu com bombardeios aéreos que mataram pelo menos 1,1 mil palestinos em Gaza. Há pouca discussão no novo governo de coalizão, que deve aprovar os planos militares, sobre a necessidade de desmantelar o Hamas – para garantir que nunca mais o grupo terrorista possa ameaçar Israel e que os responsáveis pela morte de mais de 1,3 mil civis israelitas sejam caçados, dizem as autoridades.

Em discurso televisionado na última quarta-feira (11) Netanyahu, prometeu “esmagar e destruir” o Hamas. “Todo membro do Hamas é um homem morto”, acrescentou. A ONU revelou que 338.934 pessoas foram deslocadas na Faixa de Gaza em meio aos bombardeios israelenses. Dezenas de pessoas também estão desaparecidas ou mantidas como reféns pelo Hamas.

Não há dúvida de que uma grande operação está por vir. Perto da fronteira, já existem tropas e tanques israelitas em grande quantidade, e o país convocou 360 mil reservistas.

Apesar da ordem do Hamas para que as famílias não se retirem do território, muitas têm preferido não arriscar suas vidas em um possível novo e maior ataque de Israel. Nesta sexta-feira, 13, vídeos publicados nas redes sociais já mostram diversas famílias se mobilizando para deixar o norte de Gaza. As estradas que conectam norte e sul do território palestino estariam lotadas.

A falta de combustível para os veículos, por conta do embargo feito por Israel, é um desafio para quem tenta se locomover. De acordo com a ONU, a região tem apenas algumas horas restantes de abastecimento de combustível. Muitas cidades também estão cheia de escombros dos bombardeios anteriores e há muitas crianças a serem levadas – quase metade da população tem menos de 18 anos. (Com agências internacionais).

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