'Quem matou Odete Roitman?' 37 anos depois, mistério volta a parar o Brasil. NOVO usa 4 IAs para responder. Foto: GShow
O NOVO Notícias perguntou a quatro IAs — usando o mesmo prompt — a resposta para o maior mistério da TV brasileira atual. Veja todos os resultados
Publicado 17 de outubro de 2025 às 14:30
O dia de hoje, mais uma vez, entra para a história da TV brasileira graças a um assassinato. E seu desfecho. Novamente, 37 anos depois da primeira versão, a novela Vale Tudo chega ao final e revelará enfim, na noite desta sexta-feira (17), quem é o assassino da empresária Odete Roitman, interpretada na primeira versão por Beatriz Segall, e agora por Débora Bloch.
Antes que o resultado seja conhecido, o NOVO Notícias resolveu usar quatro inteligências artificiais para chegar a uma resposta para o mistério sobre quem matou odete Roitman. Todas as IAs receberam o mesmo prompt. Foram usadas o ChatGPT (OpenAI), Gemini (Google), Claude (Antropic) e Perplexity (Nvídia).
A questão foi colocada da seguinte maneira: “Hoje será o último capítulo da novela Vale Tudo. O principal desfecho será revelação de quem é o assassino da personagem Odete Roitman Recupere o que ocorreu na primeira versão da novela e informações já divulgadas. Levante todos os dados possíveis sobre o caso, diga que são os principais suspeitos e também os secundários e calcule percentualmente que personagens têm mais chance de ser o assassino. Ao final indique quem é o assassino mais provável”.
Mas antes de saber os resultados é preciso entender alguns detalhes: a Gemini, IA do Google, analisou a questão no modo deep research (pesquisa profunda); a Perplexity fez análise no modo pro; enquanto o ChatGPT e o Claude foram usados no modo grátis.
Mas, venhamos e convenhamos, os dados estão todos disponíveis e as análises para uma questão como essas não deveria ser algo complicado para uma IA, mesmo no modo grátis. Afinal, ninguém está pedindo que elas digam, por exemplo, qual o dia da nossa morte.
Outro dado importante é que todas as IAs foram usadas no seu modo mais avançado disponível. Então, de certa forma, também é um teste de desempenho. Não é sério, mas vale como parâmetro para ser discutido em mesa de bar.
Agora vamos às respostas: a análise mais detalhada foi feita realmente pelo Gemini. Na sua avaliação, o assassino de Odete Roitman é o mordomo, desfecho que ao mesmo tempo será óbvio e surpreendente porque mescla o clássico “o culpado é sempre o mordomo”com um personagem não listado.
“Motivação: Vingança moral e lealdade. Eugênio é o superprotetor de Celina e Heleninha e busca vingar os anos de humilhação que Odete impôs às duas. Sua motivação é baseada na defesa da dignidade familiar, não na ganância financeira ou corporativa.
Evidências de Conspiração: Os encontros secretos com Freitas, o gerente da TCA, sugerem a existência de uma conspiração estruturada para executar o crime. Eugênio é o candidato ideal para o Dark Horse que choca, pois representa a vingança moral que surge da base da hierarquia social, o que confere um forte comentário social ao desfecho”, detalha o Gemini.
Para chegar a essa hipótese, O Gemini avaliou que “a probabilidade do assassino é determinada pela necessidade de satisfazer três critérios dramáticos: Motivação Visceral, Oportunidade e Acesso, e Consequência Narrativa (Fator de Choque/Surpresa). O objetivo é evitar o desfecho óbvio e o que já foi exaustivamente vazado.”
E conclui: “Considerando a indicação da autora sobre o envolvimento de uma “dupla” e a necessidade de um final surpreendente, Eugênio emerge como o assassino mais provável. Ele não representa a vingança puramente psicológica (como Leonardo), mas a vingança social e moral, agindo em nome da dignidade de terceiros.
A combinação de Eugênio e Freitas na tese da dupla assassina (18% + 11% = 29%) oferece o desfecho de maior credibilidade analítica. Eugênio é o mandante ou mentor moral (o “envolvido” original), e Freitas, o executor financeiramente motivado, aproveitando seu acesso e os encontros secretos para planejar a execução.
O assassino mais provável, na análise do especialista, é Eugênio.
Essa escolha garante o fator surpresa, satisfaz uma motivação profunda (a vingança pela lealdade ferida) e utiliza as pistas de conspiração (Freitas), evitando que a solução seja o clímax óbvio de uma linha de conflito primária (família ou empresa).”
O Claude discorda dessa análise. Para essa IA, o assassinto mais provável é Marco Aurélio, interpretado por Alexandre Nero
“MARCO AURÉLIO (25%) – É o assassino mais provável pelos seguintes fatores:
O Claude, entretanto, aponta uma segunda maior suspeita: Heleninha (Paolla OLiveira). “ALTERNATIVA FORTE: HELENINHA (18%) – Segunda opção mais provável: Drama familiar: Filha que mata a mãe abusiva é narrativa poderosa; Arco de redenção: Libertação do alcoolismo através do ato extremo; Celina assumindo: Tia protegendo sobrinha adiciona camada emocional; Flashbacks intensos: Revelações de tensão entre Heleninha e Odete e confissão em crise emocional”.
E arremata: “VEREDICTO FINAL: A revelação acontece hoje, 17 de outubro de 2025, e baseado em todas as pistas divulgadas, MARCO AURÉLIO tem a maior probabilidade de ser o assassino, seguido por HELENINHA ROITMAN como segunda opção mais provável.”
Já o Perplexity concorda com o Claude. “Como a produção gravou diversos finais e manteve o segredo até o último momento, qualquer projeto é especulativo, mas dá para estimar com base em: Tempo de tela e número de motivações explícitas; Histórico de suspeita nas duas versões; e Spoilers e rumores filtrados pela imprensa”.
Com base nisso ele calculou uma porcentagem de chance estimada para cada personagem: Marco Aurélio, 23%; Celina, 17%; César, 17%; Maria de Fátima, 15; Heleninha, 13; Afonso, 10: e outros, 5%.
“Apesar do suspense construído com múltiplos finais e a tentativa de confundir o público, a maior probabilidade está com Marco Aurélio , seguido de Celina e César. A escolha pode, no entanto, surpreender — como foi na versão original, em que a assassina era Leila, personagem menos centralizada nas expectativas do público”, aponta.

Por fim, o ChatGPT — ao que parece — não entendeu direito a brincadeira. A análise foi feita com base em “evidência narrativa conhecida da versão original (confissão/descoberta de contradição no depoimento), motivações apresentadas e presença/ação na cena final, como relatado em fontes históricas e reportagens recentes”.
“Procedimento: atribuí pesos explícitos a cada fator (confissão/desmascaramento = maior peso; presença com motivo = peso médio; menções em recontagens sem prova = peso baixo). As porcentagens abaixo são uma modelagem probabilística qualitativa, feita para ordenar plausibilidades com base nas informações públicas”.
Ao fim de sua análise ele entendeu “com base nos fatos documentados da versão original (confissão/erro de identidade, investigação ficcional que apontou Leila após inconsistência no depoimento) e nas fontes históricas e jornalísticas consultadas, o assassino mais provável é Leila (personagem de Cássia Kis na versão de 1988). Percentual estimado: 72%”.
Ao que parece, o ChatGPT confundiu as versões de agora com a de 1988. Mas… a verdade mesmo só saberemos após o capítulo desta sexta-feira (17).

Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias