Lista suja do trabalho escravo no RN envolve 31 pessoas que trabalharam em condições análogas à escravidão. Foto: Ministério do Trabalho/Divulgação
De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso
Publicado 9 de abril de 2025 às 16:30
O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão — a chamada “lista suja do trabalho escravo” — foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9), com a inclusão de 155 nomes. E há cinco casos no Rio Grande do Norte (RN).
Ao todo, na publicação mais recente aparecem 745 nomes. Desse total, os casos no RN envolveram um total de 31 pessoas que trabalharam em condições análogas à escravidão. Os nomes dos empregadores estão na lista. São eles:
Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:
Também conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. A última versão foi divulgada em outubro de 2024.
De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.
Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.
Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista. Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.
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