Este é o segundo dia que o MST promove ato do tipo no RN. Foto: Reprodução
A caminhada, pacífica, ocorre em uma faixa de rolamento no sentido crescente da rodovia e conta com a presença de aproximadamente 500 manifestantes. Por volta das 7h48 o grupo atravessava a Ponte de Igapó
Publicado 22 de julho de 2025 às 07:59
A Polícia Rodoviária Federal acompanha na manhã desta terça-feira (22) um novo deslocamento promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que começou na BR-101 e já entrou em Natal.
A caminhada, pacífica, ocorre em uma faixa de rolamento no sentido crescente da rodovia e conta com a presença de aproximadamente 500 manifestantes. Por volta das 7h48 o grupo atravessava a Ponte de Igapó. Segundo a PRF, possivelmente o destino final seja a governadoria.
A exemplo de ontem, quando as caminhadas foram iniciadas em todo o Brasil, por conta da programação da Semana Camponesa, o MST ocupa uma das faixas da rodovia, fazendo com que o trânsito no local fique lento.
A atuação da PRF visa prevenir acidentes, minimizar os impactos no tráfego e garantir a convivência segura entre os manifestantes e os demais usuários da rodovia. O monitoramento será mantido durante todo o percurso, com agentes posicionados em pontos estratégicos para orientar o fluxo de veículos e assegurar a ordem no trânsito.
Desde segunda-feira (21), o MST realiza em todo o Brasil atos e caminhadas cobrando a reforma agrária ao governo federal. De acordo com publicação oficial do MST no RN, as ações “exigem do Governo Lula o cumprimento da promessa de assentar as 65 mil famílias acampadas.”
“Já se passaram quase 3 anos de mandato e apenas 3.353 novas famílias foram assentadas. Enquanto isso, o agronegócio recebeu R$ 557 bilhões no Plano Safra. E a Reforma Agrária? A mobilização denuncia a paralisia da desapropriação de terras, cobra crédito, educação do campo e o enfrentamento da concentração fundiária no Brasil”, afirma o mobvimento.
No caso específico do Rio Grande do Norte, o Movimento pede “a regularização de famílias assentadas, desapropriação do complexo açucareiro em Ceará-Mirim e no Vale do Assu, além de pautas como o PRONERA, créditos e fomentos rurais”.
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