O ator e diretor Robert Redford, um dos grandes ícones de Hollywood, morreu na última terça-feira (16), aos 89 anos
Ator de clássicos como “Butch Cassidy” e “Todos os Homens do Presidente”, Redford também foi um diretor premiado e um dedicado ativista ambiental. Sua paixão pelo cinema independente o levou a criar o Sundance Institute
Publicado 16 de setembro de 2025 às 10:12
O ator e diretor Robert Redford, um dos grandes ícones de Hollywood, morreu nesta terça-feira (16), aos 89 anos. A informação foi confirmada por seu assessor, Cindi Berger. Conhecido por papéis marcantes em clássicos como “Butch Cassidy” (1969), “Todos os Homens do Presidente” (1976) e “Proposta Indecente” (1993), Redford teve uma carreira aclamada tanto na frente quanto atrás das câmeras.
Nascido em Santa Monica, Califórnia, em 1936, Redford teve uma juventude inquieta. Após perder uma bolsa de beisebol na Universidade do Colorado, ele viajou para a Europa para estudar arte antes de retornar aos Estados Unidos e se dedicar ao teatro. Sua grande chance veio em 1963, com a peça “Descalço no Parque”, papel que mais tarde reprisaria no cinema ao lado de Jane Fonda.
A fama mundial chegou em 1969 com o faroeste “Butch Cassidy”, onde contracenou com Paul Newman, que se tornou um amigo de longa data. A dupla se reuniu novamente em “Golpe de Mestre” (1973), que ganhou o Oscar de Melhor Filme. Como diretor, Redford também alcançou o reconhecimento máximo da indústria, vencendo o Oscar por “Gente Como a Gente” (1980). Ele também dirigiu o aclamado “Nada é Para Sempre” (1992).
Além de sua carreira no cinema comercial, a paixão de Redford pelo cinema independente o levou a fundar o Sundance Institute, uma organização sem fins lucrativos que apoia novos talentos e é responsável pelo prestigioso Festival de Cinema de Sundance.
Redford também foi um dedicado ambientalista. Em 1961, ele se mudou para as montanhas de Utah, onde liderou esforços para a preservação da paisagem natural do estado e do oeste americano. Sua preocupação com as mudanças climáticas foi uma constante em sua vida, e em 2020 ele escreveu um artigo para a CNN expressando sua frustração com a falta de foco no tema.
Suas últimas aparições nas telas foram em “Our Souls at Night” (2017), “O Velho e a Arma” (2018), que ele anunciou como seu último papel principal, e uma breve participação em “Vingadores: Ultimato” (2019). Apesar de anunciar sua aposentadoria da atuação, ele deixou claro que não pretendia parar de viver. “Para mim, aposentadoria significa parar ou desistir de algo. Existe uma vida para levar, por que não vivê-la o máximo que puder, enquanto puder?”, disse em uma entrevista em 2018.
A vida pessoal de Redford foi marcada por perdas. Seu primeiro filho, Scott, morreu de síndrome da morte súbita infantil em 1959. Em outubro de 2020, seu filho David James Redford, de 58 anos, que também era cineasta e ativista, morreu de câncer. Robert Redford deixa um legado duradouro no cinema, tanto por suas performances icônicas quanto por seu trabalho incansável em prol da arte independente e do meio ambiente.
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