Ministério da Saúde publicou no dia 28 de maio nova orientação para a vacinação contra a Covid-19 que autorizou estados e municípios a vacinar a população não só por grupos de risco, mas também por idade. A medida ainda não é adotada em Natal, que está com aplicação de doses por faixa etária parada no grupo a partir dos 60 anos desde 29 de abril.
A nova orientação, que foi publicada em nota técnica no dia 28 de maio, permite que municípios com baixa procura pelos grupos com maior vulnerabilidade comecem a distribuir doses por faixa etária, em ordem decrescente de idade. As cidades, no entanto, têm de garantir um percentual para a continuidade do atendimento às demais prioridades incluídas no Programa Nacional de Imunização (PNI).
“Estados e Municípios que não apresentam demanda ou tenham demanda diminuída para vacinação dos grupos com maior vulnerabilidade e trabalhadores de educação, poderão pactuar em Comissão Intergestores Biparte a adoção imediata da estratégia de vacinação segundo a faixa etária em ordem decrescente de idade garantindo o percentual para continuidade da vacinação dos demais grupos prioritário”, definiu o Ministério da Saúde.
Nesta terça-feira (08), o secretário de Saúde de Natal, George Antunes, reconheceu que os locais de vacinação da capital estão ociosos e que esta situação já permite reduzir a faixa etária da população atendida. Ele espera consenso num reunião marcada para esta quarta-feira (09), envolvendo representantes da secretaria estadual e do Ministério Público Estadual, para alterar as regras do plano de vacinação.
“Nós estamos já terminando de vacinar as pessoas com comorbidades, nós estamos vacinando também pessoas com deficiências, iniciamos agora das gestantes, mas já sabemos que com esse quantitativo de doses dá sim para avançar. Só precisa agente amanhã (quarta-feira) unificar esse entendimento entre todas as instâncias e inclusive com o Ministério Público”, afirmou em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.
Atualmente, em Natal, a vacinação atende os grupos de pessoas com comorbidade, com deficiência permanente, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e trabalhadores da educação, saúde e segurança pública, além de grávidas e puérperas (com ou sem comorbidade).
