Terminal Pesqueiro está localizado na Ribeira, ao lado do Porto de Natal, em um terreno de 13,5 mil metros quadrados, com uma área construída de 4,8 mil metros quadrados
O leilão do Terminal Público Pesqueiro de Natal (TPP Natal) à iniciativa privada acontece dia 4 de julho, em São Paulo, na B3. O certame tem um valor estimado de pelo menos R$ 185,2 milhões, e o vencedor terá o direito de explorar o terminal por 20 anos. Além do terminal de Natal, também serão leiloados os terminais de Santos (SP), Aracaju (SE) e Cananeia (SP).
O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape-RN), Guilherme Saldanha, aguarda com otimismo com o leilão. Segundo ele, empresas interessadas já apresentaram documentação prévia. “A gente está na expectativa muito positiva do leilão. O Rio Grande do Norte é o maior exportador de atum no Brasil. Você tem uma demanda por gelo e o terminal tem a previsão de uma fábrica de gelo. O local também dá para receber uma grande processadora de camarão”, afirmou.
O secretário espera um resultado positivo para que, após 12 anos, o terminal seja operado pela iniciativa privada, com previsão de entrada em operação em 2026.
O Terminal Pesqueiro está localizado na Ribeira, ao lado do Porto de Natal, em um terreno de 13,5 mil metros quadrados, com uma área construída de 4,8 mil metros quadrados. A construção do terminal começou em 2009, mas foi interrompida em 2010, quando estava 95% concluída, e desde então não entrou em operação. Em 2021, o terminal foi incluído em programas federais de desestatização.
Natal concentra 36% do descarregamento da pesca artesanal do estado. A frota industrial que desembarca na capital é composta principalmente por barcos voltados à pesca de atuns e afins.
Segundo o projeto, o TPP Natal terá uma atuação complementar às quatro grandes indústrias já existentes, absorvendo parte da frota oceânica que hoje não desembarca na cidade.
Além da pesca de atuns, o terminal foi concebido para receber a carcinicultura. O Rio Grande do Norte é o principal estado produtor de camarão de cativeiro do país. Ao passarem pelo TPP Natal para serem processados, os camarões podem obter a certificação do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Isso aumenta a abrangência do mercado de consumo para outros estados brasileiros e para o exterior.
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