Pollyana Natalusca tinha 22 anos – Foto: Arquivo familiar/Cedida

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Justiça Julgamento do caso Pollyana Nataluska é cancelado após jurado sofrer infarto

Um dos jurados sofreu um infarto durante a sessão desta sexta-feira (10). Todo o procedimento, que teve início na quarta-feira, foi invalidado e uma nova data para o julgamento será marcada

por: NOVO Notícias

Publicado 10 de outubro de 2025 às 11:29

O julgamento dos acusados pela morte da comerciante Pollyana Nataluska Costa de Medeiros, ocorrida em 2021, foi cancelado nesta sexta-feira (10) após um dos jurados sofrer um infarto durante a sessão. Em razão do ocorrido, todas as audiências realizadas desde a última quarta-feira (8) foram invalidadas, e o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) deverá reagendar uma nova data para o reinício do júri popular.

O jurado foi atendido inicialmente por um médico do próprio TJRN e, em seguida, transferido para a Unidade de Pronto Atendimento da Cidade da Esperança. Posteriormente, ele foi encaminhado para o Hospital do Coração, onde permanece internado.

O júri analisava o assassinato de Pollyana Nataluska, que tinha 22 anos na época do crime. A principal acusada é a irmã da vítima, Paloma Nataluska Costa de Medeiros, apontada pelo Ministério Público como a mandante do assassinato. Paloma não compareceu às sessões, alegando problemas de saúde, enquanto os outros cinco indiciados acompanhavam o processo no banco dos réus.

O crime ocorreu em 18 de maio de 2021. Pollyana estava trabalhando em sua loja de materiais de construção, no bairro Nossa Senhora da Apresentação, Zona Norte, quando foi surpreendida por dois homens em uma motocicleta. Um deles rendeu a comerciante nos fundos do estabelecimento e disparou um único tiro em sua nuca. A dupla fugiu sem levar nenhum pertence da vítima.

A investigação da Polícia Civil concluiu que se tratava de uma execução premeditada. A polícia descartou qualquer envolvimento de Pollyana com atividades ilícitas e apontou a disputa por uma herança de aproximadamente R$ 2 milhões como a principal motivação para o crime.

A herança, que incluía casas, apartamentos, pontos comerciais, veículos e terrenos, estaria no centro de um conflito familiar. De acordo com testemunhas ouvidas na época, a comerciante convivia com constantes ameaças de morte.